Segundo a Reuters, a Embraer está em estágio avançado de análise para lançamento de um turboélice a ser desenvolvido em parceria com a Boeing. O avião será do mesmo tamanho, ou maior do que o ATR-72, que possui 70 lugares.
O presidente-executivo da divisão de aviação comercial da Embraer, John Slattery, disse à Reuters: “O turboélice fica dentro de nosso mercado alvo, que sempre fomos claros em dizer que é abaixo de 150 lugares, e terá uma adjacência natural com a família E2″, disse ele, referindo-se à família de jatos regionais de 80 a 120 lugares da Embraer. “O estudo do modelo de negócios está indo bem“.
No entanto, o projeto só poderá seguir a diante com participação da Boeing, pois o gasto com a fabricação desta aeronave é muito alto. Segundo Slattery “o volume de recursos necessários para uma nova aeronave comercial estado da arte é de uma ordem de magnitude que nós simplesmente não temos apetite para desenvolver fora do ambiente da joint-venture (com a Boeing)”. Finalizou dizendo “Sem joint-venture, sem turboélice”.
Além disso, a Embraer também está em negociação com General Electric, Rolls-Royce e Pratt & Whitney Canada sobre o fornecimento do motor para o possível novo avião da fabricante. Por conta da alta no preço do barril de petróleo, um turboélice, em distâncias curtas, se mostra mais eficiente do que um jato comercial tradicional.
O que achou da iniciativa da Embraer? Seria esse “O retorno do Bandeirante”?