O governo sul-africano vai trabalhar com sindicatos para garantir que uma nova companhia aérea, financeiramente viável e competitiva, surja no país. A decisão foi informada nesta terça-feira pelo Ministério das Empresas Públicas em função da atual situação em que se encontra a South African Airways.
A SAA entrou em proteção contra falência em dezembro e, no atual momento, está enfrentando uma suspensão geral de seus voos devido à pandemia de coronavírus. Na semana passada, o governo disse aos administradores da companhia aérea que não forneceria mais fundos, emprestaria garantias ou permitiria o financiamento externo de um plano de resgate comercial. Por conta disso, estão estudando a criação de uma nova companhia aérea sul-africana.
Segundo apurado pela agência de notícias Reuters, até o final do mês de abril, toda a força de trabalho da South African será rescindida – levando a um corte de 5 mil funcionários. Eles teriam direito a uma semana de salário por cada ano de serviço, um mês de salário em vez de aviso prévio e pagamento de férias anuais pendentes, uma vez que o resgate da companhia é visto como improvável.
A empresa, apesar de estatal, não fecha no positivo desde 2011, recebendo mais de 20 bilhões de rands, equivalente a pouco mais de 5 bilhões de reais, como ajuda financeira do governo nos últimos três anos.
Vamos aguardar os desdobramentos dessa história que pode resultar em uma nova companhia aérea no país. Esperamos que voos para o Brasil estejam nos planos, oferecendo aos passageiros uma nova opção de ligação direta entre os países, além dos voos da LATAM entre São Paulo e Joanesburgo.