O Grupo Lufthansa divulgou que foi responsável por levar cerca de 90 mil passageiros de volta a seus lares. Desde 13 de março, as companhias aéreas que compõe o grupo operaram 437 voos em 106 aeroportos ao redor do mundo.
Outros onze voos pontuais de repatriação ocorrerão nos próximos dias. Os governos da Alemanha, Áustria, Suíça e Bélgica em particular, mas também as operadoras de turismo e as linhas de cruzeiro encomendaram voos da Air Dolomiti, Austrian Airlines, Brussels Airlines, Edelweiss, Eurowings, Lufthansa e SWISS. Por enquanto, o último voo especial da Lufthansa deve chegar a Frankfurt por volta das 9h da próxima segunda-feira, 20 de abril, de Lima.
Além das empresas do grupo, a Eurowings, subsidiária da Lufthansa, também operou voos de repatriação durante este período crítico – foram 27 operações com cerca de 2.500 passageiros a bordo. A Lufthansa e a Eurowings foram contratadas pelo Ministério Federal das Relações Exteriores em Berlim para transportar mais de 34 mil alemães e cidadãos da UE de volta para a Alemanha.
“O desafio foi mais do que realizar um número enorme de voos especiais planejados individualmente, que já excederam a média anual usual para a Lufthansa. Como cerca de 40 aeroportos não eram destinos regulares do Grupo Lufthansa, o grupo teve organizar pessoal adicional para manuseio, catering e acomodação de cabine e cabine tripulação, combustível e manutenção também, em um período muito curto de tempo. As embaixadas e representações diplomáticas locais, bem como o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, também prestaram apoio”, disse o grupo em nota.
Lembrando que a Lufthansa manterá voos de repatriação até o dia 17 de maio, com 15 frequências semanais: três vezes por semana de Frankfurt para:
- Newark
- Chicago
- São Paulo
- Bangkok
- Tóquio
O grupo, além de transportar passageiros para suas casas, também foi responsável por operar 94 voos de carga – com suprimentos médicos a bordo.