Grupo Lufthansa revela detalhes da demissão de 22 mil funcionários em todo o mundo

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Por Dérek Arakaki

Após informar os sindicatos sobre a demissão de cerca de 22 mil funcionários, número que corresponde a 16% de sua força de trabalho global, o Grupo Lufthansa apresentou hoje (15) os números e detalhes do excesso de colaboradores durante o Comitê Econômico do Grupo.

De acordo com os números, a redução de 22.000 vagas – que deverá ser permanentemente mesmo após a crise – estão distribuídas em todos os segmentos de negócios e em quase todas as empresas do Grupo.

As operações aéreas da Lufthansa serão afetadas com um corte de 5.000 empregos, 600 dos quais serão pilotos, 2.600 comissários de bordo e 1.500 funcionários de solo. Outros 1.400 empregos na sede e na administração de outras empresas do Grupo também serão afetados. A Lufthansa Technik tem um excedente mundial de cerca de 4.500 empregos, 2.500 deles na Alemanha. Já na divisão de catering, no Grupo LSG, 8.300 empregos serão afetados em todo o mundo, 1.500 deles na Alemanha.


O que diz o Grupo Lufthansa

“De acordo com nossas suposições atuais sobre o andamento dos negócios nos próximos três anos, não temos perspectiva de empregar um em cada sete pilotos e um em cada seis comissários de bordo, além de numerosos funcionários de solo da Lufthansa. Esse excesso de capacidade pode até aumentar se não encontramos uma maneira de superar a crise com custos competitivos de funcionários. Portanto, queremos chegar rapidamente a acordos de negociação coletiva com nossos parceiros. Nosso objetivo permanece inalterado: queremos manter o maior número possível de colegas a bordo durante a crise e evitar demissões por razões operacionais. Para isso, as negociações dos acordos devem ser concluídas com um sucesso conjunto”, disse Michael Niggemann, Membro do Conselho Executivo de Recursos Humanos e Assuntos Jurídicos da Deutsche Lufthansa AG.

“Na maior crise da história da aviação, queremos garantir mais de 100.000 empregos no Grupo Lufthansa a longo prazo, apesar de todos os desafios. Para conseguir isso, são inevitáveis medidas dolorosas de reestruturação, que queremos implementar em um maneira socialmente responsável.”, finalizou Michael.


Outras empresas do Grupo

Em função das sérias consequências da pandemia do coronavírus para todo o setor aéreo, a necessidade de reestruturação se aplica a quase todas as empresas do Grupo. A Germanwings, por exemplo, não retomará as operações, enquanto a Eurowings reduzirá sua capacidade de pessoal administrativo em 30% e cortará 300 empregos. A Austrian Airlines tem um excedente de pessoal de 1.100 empregos devido ao downsizing da frota. A Brussels Airlines reduzirá sua capacidade em 1.000 empregos e a Lufthansa Cargo em 500.


O Grupo informou que o excesso de funcionários pode ser parcialmente compensado por acordos coletivos de trabalho de curta duração, visando reduzir a jornada semanal dos colaboradores ou através de outras medidas de corte de custos.

Os acordos devem ser concluídos até 22 de junho.

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