No início de setembro publicamos que o governo estava estudando o fim da taxa adicional de embarque para voos internacionais. Hoje (28), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou que o governo vai zerar essa taxa (atualmente no valor de US$18). Ela foi criada em 1999, pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e compõe parte da tarifa internacional de embarque.
Quando criada, serviu para reduzir a dívida pública. Hoje é usada para financiar melhorias na infraestrutura aeroportuária. Segundo o G1, em 2017 rendeu R$ 564,7 milhões ao Fundo Nacional de Aviação Civic (FNAC) e, em 2018, R$ 704,5 milhões.
Redução
- RIOgaleão (GIG) – de R$ 122,20 para R$ 56,40, queda de 53,8%;
- Aeroporto Internacional Guarulhos (GRU) – de R$ 121,88 para R$ 56,08, queda de 54%;
- Aeroporto Internacional de Brasília (BSB) – de R$ 120,07 para R$ 54,27, queda de 54,8%.
*Válido para o embarque internacional.
Comentário
A medida deverá ajudar as chamadas low costs a se estabilizarem no Brasil. Nos últimos meses já tivemos a chegada da norueguesa Norwegian, da argentina Flybondi e da chilena Sky Airline. A também chilena JetSmart começará a operar por aqui dezembro, inicialmente entre Santiago e Salvador.