Uma mulher americana foi detida no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino (MNL) após a equipe do aeroporto descobrir um bebê dentro de sua bagagem. Jennifer Erin Talbot tem 43 anos e estava embarcando para Detroit em voo operado pela Delta. O recém-nascido tem apenas 6 dias de vida estava na bagagem de mão da americana. Ele só foi identificado após a segurança do aeroporto vasculhar a enorme sacola que a mulher carregava.
Jennifer disse às autoridades que o bebê é seu sobrinho, mas não apresentou nenhum tipo de documento que comprovasse algo. Aliás, mostrou apenas uma carta da mãe biológica da criança (Maricris Dulap) permitindo que o recém-nascido embarcasse. A permissão, entretanto, não tinha nenhuma assinatura de Maricris.
A mãe biológica alegou ter dado a criança à americana como forma de adoção, negando qualquer tipo de comércio envolvendo o bebê. Entretanto, os investigadores ainda querem saber qual foi a manobra de Jennifer para conseguir tirar o recém-nascido de Davao (cidade em que a família estava), visto que é necessário uma autorização para que crianças sejam transportadas por um estrangeiro.
Ao perguntada sobre o motivo de esconder a criança, Jennifer Talbot disse que queria dar “um nome e a benção da igreja”. A polícia, no entanto, não acreditou na versão da americana e a acusou de tráfico de seres humanos – pois, o bebê não possuía visto, e, tampouco, documentos. A pena máxima dada a esse crime é a prisão perpétua, sobretudo, ela ainda vai passar por julgamento em solo americano.
A criança está bem e foi encaminhada para os cuidados do Departamento de Bem-Estar Social.
Comentário
É inacreditável que coisas como essa aconteçam em pleno 2019. Ora pela tentativa de esconder um bebê de apenas seis dias, ora pela desculpa chula de dar um nome a criança, bem como um batismo.
Há menos de um mês, postamos que a Delta havia se mobilizado para ajudar sobreviventes do tráfico humano, você pode ler o texto clicando aqui. Surpreendentemente o voo que a mulher pretendia levar a criança era, justamente, da companhia aérea.
Por vezes, crianças não tem consciência do que acontece com o mundo ao seu redor, quiçá uma de seis dias de vida. Por fim, gostaríamos de deixar nosso total repúdio a esse tipo de postura.