Richard Branson, dono do Grupo Virgin, investirá US$250 milhões para ajudar a empresas a resistir à crise no setor de viagens, gerada por conta do coronavírus. O aporte do empresário tem como objetivo, em especial, manter os trabalhos e pagamentos de seus funcionários.
As informações fora divulgadas por Richard no próprio site da Virgin, em uma postagem sobre sua resposta a atual crise mundial.
“Durante a minha vida, esta é a crise mais significativa que o mundo já passou, milhões de pessoas e milhares de empresas estão sendo severamente impactadas pela pandemia”, disse Branson. De fato, a Virgin Atlantic sofreu e muito com a queda de demandas. Desde que o coronavírus eclodiu, a companhia teve de suspender ou adiar o início de diversas rotas, entre elas a de estreia ligando o Brasil à Inglaterra.
Com a redução drástica de viagens, as companhias tem passado por dificuldades para manter os funcionários e suas operações. Por conta disso, o dono do Grupo Virgin disse que está trabalhando ao máximo para garantir o funcionamento da empresa, bem como o emprego de seus colaboradores.
“Como muitos de nossos negócios estão em setores como viagens, lazer e bem-estar, eles estão em uma batalha massiva para sobreviver e salvar empregos”. explicou. “Na Virgin Atlantic, consultamos e ouvimos nossos funcionários, que praticamente decidiram por unanimidade em tirariam licenças não remuneradas por oito semanas durante os próximos seis meses e meio, com o objetivo de limitar as dificuldades financeiras para todos“.
Atualmente, segundo Branson, a Virgin conta com uma equipe de mais de 70 mil funcionários, em mais de 35 países. Mesmo que estejam tentando evitar ao máximo os cortes, o dono da companhia disse que o governo também deve ajudar.
“As chances de garantir uma recuperação econômica generalizada vai depender dos governos ao redor do mundo mobilizarem programas de apoio, que nessas circunstâncias únicas serão essenciais para proteger os meios de subsistência das pessoas”, explicou.
Muitos acionistas disseram que a Virgin pode ser uma das empresas no setor de viagens mais afetadas por conta do vírus. Vale lembrar que o Grupo abrange, além da companhia aérea, cruzeiros, clubes e hotéis.
O setor de viagens tem sofrido muito com o coronavírus. Seguimos torcendo para que o situação se normalize o quanto antes.