Manual do iniciante no mundo das milhas

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Por Equipe

Está começando ou quer começar sua aventura pelo mundo das milhas e precisa de um manual de iniciante? Então este guia foi feito pra você! Aqui, encontrará todo o texto de cabeceira para você iniciar sua busca por conhecimento, desde os termos utilizados, programas disponíveis e racionais envolvidos. Então, mantenha seus cintos afivelados e sua poltrona na posição vertical, pois você já tem autorização da torre para prosseguir com seus voos com milhas e pontos.

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Princípios básicos

O manual do iniciante no mundo das milhas tem início semelhante ao do mundo das viagens: sabendo para onde você quer viajar! Milhas e pontos não possuem a regulação internacional nem os sistemas de freios e contrapesos que o dinheiro real possui. No entanto, elas têm a mesma utilidade dentro do universo das companhias áereas do que o dinheiro tem nos seus respectivos países: ser um meio de troca para comprar o que desejamos – no caso, a nossa viagem dos sonhos.

Assim, dizer milhas = dinheiro é uma aproximação leviana e imprecisa da realidade, mas tê-las representa carregar benefícios – e riscos – semelhantes a preferir ter reais a dólares ou euros, por exemplo. Quem inicia neste mundo precisa saber a melhor forma de acumulá-las e gastá-las. Dessa forma, podemos resumir as áreas de conhecimento em:

  • Acúmulo de milhas; e
  • Emissão de passagens/hotéis/outros.

Então, lidar com milhas e pontos requer algo que também precisamos para lidar com nosso dinheiro: estratégia. Temos nosso manual de como elaborar sua estratégia de milhas e pontos (que você acessa clicando aqui) que serve do nível iniciante ao avançado. Mas, para começarmos, falaremos sobre as duas áreas de conhecimento acima.


Tipos de acúmulo 

Podemos acumular milhas e pontos de diversas formas: voando, gastando em cartões, comprando em estabelecimentos específicos, abastecendo, andando de Uber… Assim como dá para economizar dinheiro em quase tudo o que envolve este universo, dá para ganhar milhas na maioria de seus gastos.

Todavia, para efeitos de precificação de nossas viagens, podemos dividir em dois tipos: acúmlos “pagos” ou acúmulos orgânicos, aqueles oriundos de consumos que você já planejava ou precisava fazer.

  • Acúmulo pago: ocorre ao se aproveitar uma oportunidade de gastar dinheiro especificamente para gerar pontos e milhas. Como exemplos, podemos citar a compra direta de pontos, assinatura de clubes de fidelidade, conversões pagas de pontos em milhas, entre outros. Ao fim da transação, o produto final são as milhas; e
  • Acúmulo orgânico: é o melhor tipo de acúmulo. Nele, as milhas vem de um gasto que você já teria, como, por exemplo, comprar um celular ou andar de Uber. Ou seja, é o cenário “dos sonhos”.
CPM – custo por mil pontos ou milhas

Em todos os tipos de acúmulo que não forem orgânicos, é necessário realizar a precificação das milhas geradas, pois é isso que determinará o valor final de sua passagem aérea! Como um único ponto chega a valer décimos de centavos e os resgates são da ordem de milhares de milhas, utilizaremos, como convenção, o CPM – custo por mil pontos ou milhas. Esse é o cálculo mais comum de todo manual do iniciante do mundo das milhas.

O CPM é literalmente o valor gasto para a geração de mil milhas. Nele, inclui tudo o que você gastou para que os pontos e milhas surgissem, como taxas de pagamento, valores da assinatura, taxas de conversão, mensalidade do cartão de crédito, valores extras gastos em compras, entre outros. Vale também incluir na conta valores que você receberia de cashback caso, no lugar das milhas, você optasse por um pagamento que lhe rendesse dinheiro ou juros de volta.

Para julgar se os valores de CPM pagos são bons ou não, é sempre bom ler posts mais atuais do PP que mencionam compras de pontos. Assim como existe inflação monetária, um bom CPM de um ano atrás pode ser caro demais hoje. No entanto, editores do PP sempre sinalizam em seus comentários se os valores estão alinhados com o mercado e se são uma boa compra ou não. Portanto, ficar de olho diariamente nas notícias ajuda bastante a se familiarizar com os valores mais atuais.

A título de curiosidade, um valor sempre na média é R$ 35,00 nos programas de recompensas, como Esfera e Livelo, e R$ 17,50 nos programas nacionais, como Azul Fidalide e Smiles. Já no caso do LATAM Pass, por oferecer menos campanhas de transferência bonificada, vale considerar em torno de R$ 24,00 para seu CPM.


Cartões de crédito

Provavelmente, essa foi a primeira forma de acumular milhas (além de, claro, voar) que você deve ter ouvido falar, e a mais famosa. Por isso, o manual do iniciante do mundo das milhas precisa dar um foco especial a ela.

Determinados cartões de crédito dão uma quantidade de pontos ou milhas por montante gasto (normalmente, esse montante é calculado em dólar). Esses pontos ficam alojados nos programas de benefícios dos bancos emissores dos cartões – como Esfera, Livelo e outros – ou nos próprios programas de fidelidade das companhias aéreas, no caso de cartões co-branded – emitidos em parceria com a companhia aérea.

Lembrando também que há cartões que não pontuam. Neles, os gastos não rendem milhas de forma alguma, podendo, no entanto, ter outros benefícios, como cashback. Além disso, nada impede que estes também deem acessos a salas VIP e seguros de proteção de preço. Eles são normalmente são isentos de anuidade.

Qual cartão escolher?

Uma das primeiras dúvidas que surgem na cabeça é “qual cartão é o melhor para mim?”. Para responder, podemos começar com uma condição básica: o melhor cartão é aquele que você pode ter.

Pode parecer simples, mas é fundamental que o cartão seja meramente um meio para um fim. Ou seja, o melhor cartão é aquele que você seja capaz de obter do banco e manter sem grandes empecilhos, inclusive monetários, pois muitos bons cartões não são isentos de anuidade. Anuidade esta, inclusive, que deve entrar no seu cálculo de CPM.

Neste manual de iniciante, podemos dividir os cartões do mercado e que acumulam pontos e milhas em duas categorias:

  • Cartões pontuantes programas de benefícios: gastos rendem pontos em programas como Esfera, Livelo, entre outros, e podem ser convertidos em milhas. Por vezes, há campanhas de transferência bonificada para programas de fidelidade de companhias aéreas, com bônus que podem chegar a 100% ou mais. Nesses casos, um ponto pode, no final, valer duas (ou mais) milhas.
  • Cartões co-branded com companhias aéreas: gastos pontuam diretamente nos programas das companhias aéreas parceiras. Normalmente pontuam mais que suas variantes de programas de benefícios, com a desvantagem de renderem milhas em somente um lugar.
Analisando tradeoffs

O primeiro tradeoff fica entre a versatilidade dos pontos gerados pelo primeiro e a maior quantidade bruta – ou valor dos pontos, no caso de cartões que são as únicas formas de se pontuar em determinado programa, como o Santander AAdvantage – gerada pelo segundo. Cartões do primeiro tipo rendem, em média, de 2 a 2,5 pontos por dólar. Já o segundo pode render até 5,5 pontos, ou seja, mais do que transferências bonificadas de 100% de um programa de benefícios para um programa de fidelidade de companhia aérea.

Assim, cartões co-branded precisam de menos gastos para, no final, gerarem a quantidade de milhas o suficiente para a emissão de uma passagem aérea. Então, pessoas que gastam pouco no cartão conseguem realizar um resgate em menos tempo, mas ficam “presas” a um programa específico nessa modalidade de acúmulo.

Já cartões do primeiro tipo são potenciais geradores de milhas em diversos programas e uma das únicas portas de entrada para diversos programas internacionais super vantajosos. No entanto, como, na prática, demoram mais para prover o mesmo número de pontos, pessoas que conseguem concentrar altos gastos em cartão costumam se dar bem os utilizando.

Analisando custos de oportunidade

Além disso, é também crucial considerar o custo de oportunidade (como mostramos neste artigo sobre compra de milhas Smiles). Nesse caso, o debate fica entre cartões que rendem milhas versus cartões com cashback, normalmente na faixa de 1%. É comum poder obtê-los de forma gratuita. Assim, o custo de oportunidade de passar compras no crédito rendendo milhas é deixar de ganhar 1% do valor da compra de volta.

Supondo que você receba 2,5 milhas por dólar gasto (e aproximando US$ 1 = R$ 5), temos duas possibilidades ao fazer compras no valor de R$ 5mil:

  • Receber 2.000 milhas do programa; ou
  • R$ 50 de volta em cartões com 1% de cashback.

Neste caso, optando pelas milhas, temos um custo de oportunidade de R$ 25 a cada mil milhas. É fundamental também levar isso em consideração para não cair em pressupostos como “vou viajar de graça só com meus gastos de cartão”. Dica: normalmente, costuma valer a pena em bons cartões; no entanto, não levar este fato em consideração no momento do cálculo final de sua emissão é deixar dinheiro na mesa.


Compras bonificadas

Essa é uma das formas – senão a forma – mais efetiva para acumular, já que rende milhas e pontos a cada real gasto em produto ou serviço. Ao contrário da maioria dos cartões de crédito, compras bonificadas feitas no Brasil costumam pontuar a cada real. Além disso, não é incomum haver oportunidades de acúmulo ultrapassando 10 pontos por real gasto. Ou seja, não se preocupe se seu cartão pontua pouco ou nada, pois não há nenhum que bata o potencial de acúmulo orgânico de uma boa compra bonificada.

As ofertas aparecem nos sites dos programas de fidelidade das companhias aéreas ou nos programas de recompensas. Todos eles possuem parcerias com redes varejistas de uma infinidade de segmentos, então é provável que, se você precisar comprar algo, você encontrará alguma loja para pontuar com sua compra.

Para facilitar, o PP posta diariamente as promoções lançadas, então vale a pena ficar de olho no site. No entanto, o manual do iniciante simulará abaixo uma compra rendendo milhas. E aqui vai a dica mais importante: avaliar se a compra vale a pena. Entenda!

Simulando compras bonificadas

Suponhamos que você queira comprar um smartphone. Após pesquisar preços, o modelo que melhor coube em sua realidade e necessidade custa R$ 1.850. No entanto, você também encontrou o mesmo smartphone em um parceiro da Livelo. Lá, está sendo vendido a R$ 2.000 e pontuando 5 pontos por real gasto. Ou seja, ao optar pela compra bonificada, você estará gastando R$ 150 a mais em um smartphone, porém vai acumular na Livelo.

Na prática, sua compra foi de um smartphone de R$ 1.850 + 10.000 pontos a R$ 150. Isso dá, portanto, um CPM de R$ 15 na Livelo (R$ 150 / 10). Considerando mil pontos Livelo a R$ 35,00, logo, ao pagar um valor a mais no seu smartphone em prol do acúmulo, você estaria indiretamente comprando pontos a um ótimo custo – R$ 20,00 a menos que a média.


Realizando sua primeira (de muitas) emissão com milhas 

Você já sabe sua estratégia e como acumular para sua viagem. Agora, vamos emitir nossa passagem! As melhores emissões sempre serão aquelas que você puder obter os menores valores na fórmula abaixo:

Custo total da emissão = (Quantidade de milhas ou pontos X CPM) + valores pagos em dinheiro 

Isso vale para qualquer tipo de emissão, seja com milhas ou pagando em dinheiro. Nesse último caso, o valor da primeira parte será, obviamente, zero. É aqui que iniciantes tiram uma importante lição: nem sempre a melhor emissão é a com o menor valor em milhas.

Os programas de fidelidade trabalham com dois tipos de resgate:

  • Tarifa Award: é o formato mais comum de emissão com milhas. As companhias aéreas liberam assentos com uma precificação especial, mais barata, e os programas de fidelidade parceiros permitem que os seus usuários usem as milhas para o resgate. Em geral, o número de assentos é muito limitado e você não ganha milhas ao voar, mas são essas as emissões foco deste manual do iniciante;
  • Tarifa Comercial: são passagens em classe “pagante”. Ou seja, apesar de você usar milhas para a emissão, é como se o programa convertesse suas milhas em dinheiro e usasse o montante para comprar os bilhetes para você. Em geral, por serem passagens pagantes, o número de assentos disponíveis é maior que na tarifa award.

A melhor forma de aprender sobre quanto cada programa cobra pela emissão dos seus sonhos é buscando manualmente em datas diferentes. No entanto, o site do PP mostra semanalmente diversos exemplos de boas emissões, servindo assim de base para que você perceba se o que encontrou está barato ou caro.

AAdvantage

O programa da American Airlines é acessível  apenas a partir do cartão co-branded emitido pelo Santander. Ainda que seu acúmulo seja restrito, recebe os olhares de brasileiros tanto pelos seus voos aos EUA como pelas emissões com companhias parceiras, já que adota tabela fixa de precificação.

Via de regra, todas as passagens de parceiros que aparecerem no programa serão award, pois o programa não dá a opção de emissões pagas com parceiros. Ao pesquisar no site do AAdvantage na aba “prêmio de viagem”, as emissões award já aparecerão na tela. No exemplo abaixo, todos os voos da Etihad de Abu Dhadi (AUH) para Londres (LHR) têm o mesmo preço, mudando apenas com a classe escolhida.

Ao clicar em “calendário”, você poderá ver os preços mínimos de cada voo, assim como as datas disponíveis. Os menores valores estarão sempre sinalizados em verde. Para voos de parceiras, os valores serão iguais, mas, para voos da American Airlines, os dias pintados de verde serão sempre as melhores emissões.

Para saber como acumular milhas no AAdvantage, clique aqui.

Iberia Plus

As milhas do programa da Iberia se chamam Avios e podem ser transferidos para os outros dois programas que os usam: o Executive Club, da British Airways, e o Privilege Club, da Qatar Airways. Você pode converter pontos Esfera em Avios na proporção de 2:1.

O Iberia Plus também possui uma tabela fixa, neste caso baseado na distância percorrida entre a origem e o destino. Além disso, há uma tabela para voos da própria Iberia e tabelas publicadas para cada companhia parceira. Para pesquisar por voos, é só ir no site do programa e clicar em “Voe com Avios” após fazer o login.

Para saber como acumular Avios no Iberia Plus, clique aqui.

LATAM Pass

Os valores no programa da LATAM costumam seguir os preços das passagens pagantes para suas emissões próprias. Contudo, para parceiros, há emissões em tabela fixa. Confira abaixo as quatro tabelas de precificação do programa, de acordo com as classes existentes.

Ao analisá-las e comparar com o que podemos encontrar na busca direta utilizando pontos, é possível perceber que, por exemplo, voos entre o Brasil e a Europa estarão caros demais na tabela fixa, assim como a maioria dos voos para os EUA. Além disso, como a tabela fixa precifica voo a voo, não é bom utilizá-la para rotas que precisam de escalas.

Smiles

A busca no programa da GOL funciona de forma semelhante aos outros. Tarifas award possuem a opção do Viaje Fácilque você pode utilizar para reservar a passagem mesmo sem ter o saldo total de milhas na conta e quitá-la em até 60 dias antes do embarque. Além disso, as taxas extras costumam ser mais baratas (exceto exceções como a Turkish e a South African, que repassam altas taxas de combustível)

Repare no exemplo abaixo de um trecho de Paris a São Paulo, cotada em 96.700 milhas. A opção do Viaje Fácil aparecerá no final da emissão.

Ao continuar com a emissão, será cobrado R$ 376,14 de taxas.

Agora, confira um exemplo da mesma rota no mesmo dia, mas com outra companhia e precificada a 67.500 milhas, 29.200 milhas abaixo da passagem anterior. Repare que não há a opção do Viaje Fácil.

No entanto, ao prosseguir com a emissão, temos R$ 1.242,48 de taxas! Ou seja, pagamos R$ 866,34 por 29.200 milhas, dando um CPM de R$ 29,67. Isso é caro demais para milhas Smiles, que podem ser obtidas, atualmente, a valores que chegam até à metade disso.

No entanto, sempre vale fazer as contas e comparar com seu próprio custo de geração das milhas. Observe que, em outra data, o mesmo trecho foi encontrado a 46.000 milhas. Mesmo não sendo award, são 50.700 milhas a menos que a primeira emissão.

Para saber como acumular milhas na Smiles, clique aqui.

Tap Miles&Go

Assim como no Iberia Plus, toda passagem no TAP Miles&Go será uma emissão award quando com companhias parceiras. Ao contrário do programa espanhol, contudo, aqui a precificação tem uma tabela fixa por regiões. Com isso, voos de uma região para outra possuirão o mesmo preço, não importando distância ou número de escalas.

Você pode conferir a tabela completa por regiões neste link, mas fica abaixo a precificação atual dos trechos em Classe Executiva saindo do Brasil:

Para conferir o Guia Completo do TAP Miles&Go, clique aqui.

Azul Fidelidade

O programa da Azul possui dois buscadores: o para passagens da Azul e o Interline Azul, agora chamado de “Azul pelo Mundo em pontos”, para emissões com parceiros. Para este último, preparamos um tutorial completo para você identificar uma emissão award, que você pode ler clicando aqui. No entanto, passagens da própria Azul sofrerão sempre precificação variável, tendo cada rota seu valor base. Assim, pode pode pesquisá-las diretamente no site da Azul na opção “pontos” ao invés de reais.


Comentário

Este manual contém informações e direcionamentos importantes para quem é iniciante no mundo das milhas e pontos. Além disso, ele menciona outros textos com conteúdos que são leitura quase que obrigatória para quem caiu de para-quedas neste universo e deseja se aventurar mais.

Neste manual, ficou claro que é preciso aprender duas frentes: acúmulo e emissão. Para o primeiro, analise seus gastos e suas formas de pagamento. Já para o segundo, comece a se familiarizar com valores de emissões para os destinos que você tem como meta. O nosso post sobre como definir sua estratégia de milhas e pontos poderá te ajudar aqui.

Também vale lembrar que, em emissões com milhas, ainda incidem taxas que devem ser pagas em dinheiro. Como pudemos ver no tópico de emissões, não é só para o valor em milhas que devemos olhar. Contudo, há valores que não mudarão, como taxas aeroportuárias. Assim, uma passagem ao Brasil saindo de Heathrow, em Londres (LHR), por exemplo, sempre terá taxas altíssimas, pois é uma cobrança que vem do próprio aeroporto.

Você é iniciante no mundo das milhas e aprendeu algo com este manual? Compartilhe com a gente nos comentários!

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