Se você assinou o RecargaPay no início do ano é provável que o seu plano esteja próximo de expirar. E, ao ser renovado, você será automaticamente migrado para o novo plano Prime+ do serviço – que, como divulgamos em outubro, agora tem um limite de pagamento de boletos com cartão de crédito de R$2.000/mês. Conheça nesse post as últimas mudanças do RecargaPay e uma retrospectiva de como foi o primeiro ano de funcionamento do serviço.
Extinção do plano Prime
Desde a sua introdução o RecargaPay teve dois planos: Prime e Prime+. Agora, a empresa resolveu se desfazer do plano Prime – permanecendo apenas com o Prime+. Eu considero uma medida positiva que simplifica o produto.
Mudança no preço da mensalidade
O plano Prime+ permanece com o custo de R$14,99 no modelo de assinatura semestral (um único pagamento no cartão de crédito que pode ser parcelado em até 6x). Porém, no modelo de assinatura mensal (pagamentos recorrentes) o plano Prime+ agora custa R$19,99 – o que representa um aumento de 33,33%.
Características do plano Prime+
Veja abaixo as principais características do novo plano Prime+. Observe que o limite para pagamentos de boletos bancários com o cartão de crédito é de R$2.000/mês.
Cancelando sua assinatura
Se você acha que não vale a pena entrar em um novo clico de renovação do plano Prime+ (com o limite de pagamentos de boletos com cartão de crédito R$2.000/mês) você precisa fazer o cancelamento da sua assinatura de forma manual. Clique aqui para fazê-la.
Também é possível fazer o cancelamento pelo aplicativo através do menu “Prime+ > Gerenciar assinatura Prime+ > Cancelar assinatura > Quero perder todos esses benefícios”.
Retrospectiva RecargaPay 2020
Para quem não se recorda, o RecargaPay “chegou chegando”. No início não havia limite(!) para pagamento de boletos com cartão de crédito. Dois meses depois do seu lançamento, o serviço impôs um limite de R$5.000/mês sem aviso prévio. E, dias depois, reduziu este limite para R$3.000/mês. Estas mudanças foram “forçadas” – em outras palavras, os usuários tiveram que aceitar os novos limites. Para aqueles que não [aceitaram], a alternativa foi pedir o reembolso do plano pago.
Não pegou bem. Nós destacamentos estas reduções em dois posts aqui no PP (1, 2). A revista ISTOÉ divulgou uma nota intitulada “A estranha manobra do RecargaPay“.
Meses depois, veio uma nova redução no limite de pagamentos de boletos com cartão de crédito para usuários do plano Prime+: de R$3.000 para R$2.000/mês. Dessa vez, o RecargaPay optou por um caminho mais respeitoso: o limite só seria alterado na próxima renovação do plano. Ainda assim, se contabilizarmos todos os reajustes do ano, houve uma redução de 60% no limite (de R$5.000 para R$2.000/mês).
Em paralelo, usuários do plano gratuito também tiveram reduções no limite de pagamentos de boletos com cartão de crédito. Inicialmente era R$1.000/mês, passou para R$500/mês, depois R$250/mês e no mês passado para R$100/mês. Se contabilizarmos todos os reajustes do ano, houve uma redução de 90% no limite (de R$1.000 para R$100/mês).
Quantos reajustes…
Vale a pena continuar com o RecargaPay?
Esta é uma pergunta que pode variar muito de pessoa para pessoa – a princípio eu digo que sim, vale a pena continuar com o serviço mesmo com os inúmeros reajustes do seu 1º ano de funcionamento. Veja abaixo uma simulação para quem realiza pagamentos do limite total permitido (R$2.000/mês) com um cartão de crédito premium.
- Limite de pagamento de boletos: R$2.000
- Conversão dólar-gasto do cartão de crédito: 2 pontos por dólar
- Quantidade de pontos gerada: 800* (considerando o dólar a US$5)
- Mensalidade do serviço: R$14,99
- Custo por ponto: R$0,018
Considerando que o custo por ponto do iupp é de R$0,040 e da Livelo R$0,042 (com 40% off) ou R$0,035 (com 50% off), no cenário acima “fabricar” 800 pontos por R$14,99 continua sendo interessante.
Temos que considerar ainda que a movimentação anual de R$24.000 (R$2.000 x 12) pode facilitar na isenção ou redução da anuidade do cartão de crédito – além de ajudar no alcance de gastos mínimos pré-estipulados pelos bancos (como nas promoções Bateu, ganhou do Santander).
Contudo, devo dizer que se você – assim como eu – ficou estarrecido com a falta de aviso prévio em todos os reajustes feitos pelo RecargaPay ao longo do ano, vale repensar se é válido continuar assinando um serviço que não te oferece o mínimo de transparência.
Torço para que a empresa tenha aprendido com seus tropeços para que tenhamos um 2021 mais equilibrado.
Você pretende continuar assinando o RecargaPay?