A Boeing e a Alaska Airlines anunciaram um acordo para compra de 23 aeronaves 737-9 MAX e mais 15 opções futuras. Com esse acordo, a carteira de pedidos do 737 MAX da companhia aérea, incluindo opções e compromissos de leasing, chega a 120 aviões.
A compra de mais aeronaves do modelo chega em paralelo à introdução da Alaska Airlines na oneworld. Conforme publicamos recentemente, no dia 31 de março, a companhia entrou oficialmente na aliança aérea e se juntou a outras 13 companhias aéreas.
Alaska Airlines e o Boeing 737 MAX
A Alaska Airlines recebeu seu primeiro 737-9 em janeiro e começou a utilizá-lo em 1º de março. Seu segundo 737-9 entrou em serviço em 18 de março, com dois 737-9 adicionais programados para iniciar o serviço nas próximas semanas.
Segundo o comunicado, a companhia aérea está embarcando em um programa de modernização da frota para melhorar ainda mais a eficiência e a sustentabilidade de suas operações. O 737-9 – equipado com motores novos e mais eficientes em termos de combustível e aerodinâmica aprimorada, usará 20% menos combustível e reduzirá as emissões em 20% por assento em comparação com os aviões que substitui.
Comentário
Interessante ver as companhias aéreas cada vez mais confiando na Boeing e, principalmente, no MAX. Recentemente, outra companhia dos Estados Unidos, a Southwest, fechou um pedido de mais de 100 modelos do jato, o maior pedido de aeronaves da família desde o fim do impedimento de operações com o modelo no ano passado.
A fabricante ficou mais de um ano correndo atrás de permissões que autorizassem o MAX a voltar a operar, após duas tragédias entre 2018 e 2019. Durante esse tempo, diversos testes foram feitos, não só com o avião, mas também com pilotos e copilotos. A autorização da FAA fez também com que a ANAC e a Agência de Aviação da Europa (EASA) derrubassem os impedimentos do modelo no Brasil e Europa, permitindo que o jato fosse reintegrado à frota das companhias que operam nessas regiões. A GOL, inclusive, foi a primeira companhia aérea do mundo a operar um voo com o modelo após a nova autorização, no final do ano de 2020.