Viajando para o Egito durante a pandemia – Leitor de Primeira

Leitor de Primeira

Por Equipe

Hoje no quadro #LeitorDePrimeira vamos compartilhar o excelente relato do nosso leitor Michel, mostrando detalhes de sua viagem para o Egito em Classe Executiva.

Leitor de Primeira Nova York Ultra


Relato de Primeira

Saudações viajantes!

Antes de iniciar o relato da emissão que fiz para nossa viagem ao Egito em pleno ápice da pandemia no Brasil (abril/2021), adianto que minha esposa e eu só decidimos viajar em um momento tão delicado que passávamos no país pois em fevereiro de 2021, nós testamos positivo para o COVID-19, felizmente passamos quase que ilesos. Eu fui praticamente assintomático e ela teve alguns sintomas, mas nada grave. Então, após conversas com médicos de confiança, que nos transmitiram segurança em viajar sem nos preocupar com o risco de reinfecção devido a imunidade adquirida pós-contágio.

Também adianto que essa viagem foi um “prêmio de consolo” para uma volta ao mundo frustrada, que emitimos em setembro de 2020, que relatei aqui no Passageiro de Primeira, para viajar em junho de 2021. Não conseguimos pois a grande maioria dos países que passaríamos ainda estavam fechados, alguns seguem fechados até hoje, e como alguns voos foram cancelados pelas próprias companhias áreas, solicitei o reembolso dos pontos (que retornaram a minha conta imediatamente após o cancelamento) e das taxas de embarque (que virou uma novela, só emitiram os vouchers com o crédito na semana passada). 

Com a conta do TAP Miles&Go abarrotada de pontos, grande disponibilidade de voos e uma sanha em viajar novamente, aparentemente seria fácil emitir nova viagem, o problema era encontrar um destino no mundo que aceitasse brasileiros no período crítico que o país enfrentava. Começamos a pesquisar sobre os países abertos, alguns já conhecíamos, outros era complicado a chegada voando com uma das companhias da Star Alliance. Enfim, após aplicar os filtros, nos restou praticamente somente o Egito, que por mais que sabíamos ser um país interessante, não estava em nossos planos de viagem a curto e médio prazo. Tínhamos muitas outras prioridades, porém começamos a pesquisar sobre os país e confesso que nos impressionamos com a gama de possibilidades.

Aqui deixo outra observação: normalmente fazemos todas nossas viagens por conta própria, sem agências de turismo, mas por conta do momento, por ser um país um pouco “estranho” e por orientações obtidas por conhecidos e por pesquisas na internet, decidimos fechar nosso terrestre com uma agência especializada em pacotes para essa região, e confesso que foi uma das melhores decisões que tomamos, o apoio interno durante nossa viagem foi primordial para evitarmos problemas pois realmente é muito diferente dos países ocidentais, que estamos acostumados a viajar sozinho.

A emissão

Definido qual seria nosso roteiro e quantos dias (13 dias) teríamos para fazer a viagem, começamos a busca por voos no site da United. Das empresas da Star Alliance, apenas a Lufthansa contava voos que chegasse/partisse para o Cairo, tinha muita disponibilidade para muitas datas diferentes tanto para ida quanto para volta. O voo de ida era muito bom, com uma escala de 2 horas em Frankfurt, porém o de volta estava bem complicado, pois a escala seria de 16 horas. Se fosse em outra época, não haveria problemas, na verdade seria até uma oportunidade para uma rápida visita à cidade, mas questão era que nós não poderíamos sair do aeroporto, devido às restrições adotados pela Alemanha na época, então seria judiado ficar por 16 horas em um aeroporto quase que fantasma e com inúmeras limitações. 

Lembramos então que a Emirates é parceira do TAP Miles&Go. Lemos o tutorial de como buscar disponibilidade pela Emirates através do site da Copa Airlines, e então verificamos que também havia bastante disponibilidade, porém, no caso da Emirates ocorria o inverso. O voo de ida era com escala longa de 14 horas e o de volta com uma escala de 3 horas em Dubai.

Refletimos sobre qual seria a melhor opção e decidimos que faríamos duas emissões diferentes, por mais que isso nos custasse um pouco mais devido as taxas de emissões. Ida com Lufthansa e volta com Emirates, tendo em vista que a TAP não permite em uma mesma emissão misturar empresas parceiras e Star Alliance. 

Voos e datas anotados, foi só ligar no central da TAP, que na época demorava em média 30 minutos para falar com o atendente (éramos felizes e não sabíamos rs). Expliquei como seria minha emissão, o atendente entendeu certinho o que eu queria, então não tivemos problemas, embora tenha demorado, mas nada além do normal pois foram duas emissões, ao mesmo tempo. O e-mail com a confirmação dos voos da Lufthansa chegou algumas horas depois do contato. Já o da Emirates no dia seguinte. Fizemos nossa emissão em meados de março para viajar 20 dias depois na primeira quinzena de abril.

Infelizmente na época a Lufthansa não estava operando com o Boeing 747 e nem a Emirates com o A380. Fomos com a A350 e voltamos com o Boeing 777, mas está valendo!

A viagem

Antes de embarcar, tivemos que prestar bastante atenção aos detalhes das exigências de cada país que passaríamos, além das regras da cias aéreas, pois variava bastante. A Lufthansa, por exemplo, exigia teste RT-PCR com no máximo de 48 horas antes do desembarque em Frankfurt, então tivemos que fazer nosso exame no Aeroporto de Guarulhos. Como somos do interior de SP, tivemos que chegar com bastante antecedência para dar tempo de sair o resultado.

Por mais que sabíamos que as chances de dar positivo era bem remota, pois fazia pouco mais de um mês que contraímos a doença, ficamos um pouco aflitos, mas como esperado, o teste veio negativo, e então partimos para fazer o check-in.

Vale registrar um perrengue que passei justo antes de embarcar. Já na sala VIP da Star Alliance comemorando nossa primeira viagem internacional depois de muito tempo, comecei a me sentir mal, e notei que além de dor no corpo, eu estava quente, comprei um termômetro na farmácia na área de embarque e constatei que estava com 39 graus de febre, foi um misto de desespero, tristeza e preocupação, por mais que sabíamos não ser COVID, pois o exame acabara de dar negativo, algo de errado havia. Liguei na central da TAP para ver a possibilidade de adiar a viagem, como comprei os trechos de ida e volta separados, não haveria problema em alterar a volta, porém a ida com já havíamos feito check-in não seria possível fazer nada e perderíamos o bilhete caso não embarcássemos. O mesmo ocorria com o hotel que ficaríamos no Cairo e em Sharm al Sheik, eles aceitavam cancelamento até 7 dias antes da chegada.

Liguei então para um amigo médico na minha cidade e relatei a situação. Nesse momento, notei que começou a aparecer pequenas manchas vermelhas na pele também. Ele disse que provavelmente seria Dengue (fato que confirmamos posteriormente), tendo em vista que havia muitos casos registrados recentemente na cidade, ele então me orientou o que deveria fazer e me tranquilizou um pouco, decidimos então que seguiríamos com nossa viagem.

No final deu tudo certo, fiquei os 3 primeiros dias da viagem não muito bem, porém os 10 dias seguintes foi tudo uma maravilha. Em resumo, ficamos 4 dias no Cairo, depois fizemos um cruzeiro de 4 dias pelo Nilo, de Luxor a Aswan (essa é a parte do Egito antigo), e no final da viagem fomos para Sharm al Sheik, na península do Sinai, no Mar Vermelho.

Como disse no início, nunca antes cogitamos em viajar para o Egito, e foi uma das viagens mais incríveis que fizemos, permanecemos praticamente 2 semanas no país e realmente vale muito a pena. Mesmo em tempos de pandemia nos sentimos seguros em viajar, tendo que vista que naquele momento o Brasil era o epicentro da doença e no Egito havia poucos casos diários.

Recomendo a todos os viajantes incluir esse destino em seus planos.

Michel


Comentário 

Obrigado por compartilhar mais um relato conosco, Michel!

Ficamos muito felizes de termos contribuído para essa viagem e te agradecemos pelo tempo investido para compartilhar este depoimento. Mais uma vez você utilizou as melhores estratégias para viajar com conforto pagando pouco. Well done! 👏🏽


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