Como viajar para Nova Zelândia usando milhas e pontos

Programas de fidelidade Tutoriais

Por Diego Bastos

A Nova Zelândia é um dos países mais distantes para um brasileiro viajar, seja em milhas ou em passagens pagantes. Todavia, suas paisagens naturais combinando mar e neve, misturadas com cidades cosmopolitas, tradições do povo Maori e uma população falante nativa de inglês, atraem olhares fascinados de pessoas de todo o mundo. Existem muitos programas de fidelidade que oferecem disponibilidade award para a rota e cada um deles tem possui vantagens e desvantagens. Nesta matéria, vamos te mostrar os principais programas para viajar com milhas e pontos para a Nova Zelândia.

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Como realizar a emissão usando milhas e pontos

Para realizar uma emissão de passagem aérea para um destino específico, é essencial primeiro entender quais são as rotas disponíveis até chegar lá. Uma forma eficaz é utilizar ferramentas como o FlightConnections, que oferece uma visão abrangente das opções de voos e das companhias aéreas que operam nessas rotas.

Ao pesquisar as rotas para a Nova Zelândia, por exemplo, é possível descobrir uma variedade de opções de companhias aéreas, incluindo a American Airlines, Air Canada, Cathay Pacific, Emirates, Qatar, Qantas, entre outras. A partir daí, ao considerar as possibilidades de emissão de passagem, é importante levar em conta as alianças aéreas das companhias envolvidas. Por exemplo, a Qatar faz parte da aliança oneworld, enquanto a Emirates e a LATAM, que não fazem parte de nenhuma aliança, têm parcerias bilaterais com várias companhias aéreas ao redor do mundo. Isso significa que os passageiros podem acumular milhas em programas de fidelidade associados a essas alianças, como, por exemplo, no programa LATAM Pass para voos operados pela Qatar Airways.

Nesse contexto, recomendamos a leitura das matérias a seguir, onde apresentamos os membros das principais alianças aéreas:

Com essa base de informações, você pode começar a pesquisar as possibilidades de emissão de passagem para a Nova Zelândia ou qualquer outro destino, levando em consideração as parcerias das companhias aéreas e os programas de fidelidade associados.

Para facilitar, nos próximos tópicos, detalharemos as opções de emissão para a Nova Zelândia usando milhas e pontos, considerando o que apresentamos acima.


Resgates usando programas nacionais

Com os programas nacionais, podemos emitir passagens com milhas e pontos  com companhias parceiras. Para este destino específico, podemos utilizar tanto tabelas fixas, com emissões nos mesmos valores independentemente da data, como também temos opções de precificação dinâmica, cujos valores podem flutuar conforme a data e a disponibilidade award. 

LATAM Pass (LATAM)

A LATAM Airlines não opera voos diretos para a Nova Zelândia partindo do Brasil, realizando, portanto, voos com conexões, preferencialmente em Santiago (com a própria LATAM), ou em Doha no Oriente Médio com a Qatar, para depois seguir até Auckland, também em voo de alguma companhia aérea parceira. O resgate de passagens pode ser realizado de forma totalmente online com pontos LATAM Pass. No programa, o custo em pontos é baseado no preço da passagem em dinheiro, o que chamamos de tarifa comercial. Sendo assim, quanto mais barato estiver em dinheiro, menor será a quantidade de pontos exigidas.

No exemplo abaixo, encontramos o trecho de ida entre São Paulo (GRU) e Auckland (AKL) com conexão em Santiago (SCL) em Classe Econômica por 127.274 pontos + R$ 255,59 e o de volta com conexões em Melbourne (MEL) e Santiago (SCL), por 127.274 + R$ 151,00 em voos com a Qantas e LATAM. Para esse exemplo, com a tarifação dinâmica, os preços serão sempre menores em viagens de ida e volta.

Como visto, a LATAM possui parceiras que viajam à Nova Zelândia partindo tanto da América do Sul (Qantas), como América do Norte (Delta) quanto Oriente Médio (Qatar) para emissão com milhas e pontos. O programa dispõe de tabelas fixas para parceiros, cujos valores variam conforme o continente de origem e destino.

No entanto, ao contrário de muitas tabelas fixas, que só importa a origem e o destino, no LATAM Pass, a precificação ocorre voo a voo. Ou seja, no caso da Nova Zelândia, o preço final será o cobrado pelo voo do Brasil até a conexão + o voo da conexão até Auckland. Você pode conferir aqui, as tabelas de resgate com parceiros da LATAM.

Com isso, há três rotas possíveis no programa:

Brasil x Doha (DOH) x Auckland voando Qatar Airways

  • Econômica: 110.400 pontos até Doha + 48.000 pontos no trecho Oriente Médio x Oceania = 158.400 pontos;
  • Executiva: 243.600 pontos até Doha + 108.000 pontos no trecho Oriente Médio x Oceania = 351.000 pontos.

Brasil x Santiago voando LATAM + Santiago x Auckland (AKL) voando Qantas Airways

  • Econômica: 10.000 – 18.000 pontos voando GRU x SCL via LATAM + 86.400 pontos no trecho SCL x SYD = 96.400 – 104.400 pontos;
  • Executiva: até 50.000 pontos voando GRU x SCL via LATAM (ou menos, com upgrades para Executiva) + 165.000 pontos no trecho SCL x SYD = 215.000 pontos.

Brasil x EUA voando LATAM ou Delta Airlines + EUA x Auckland voando Qantas

  • Econômica: 57.000 pontos até os EUA (ou menos, utilizando precificação variável) + 36.000 pontos no trecho América do Norte x Oceania = 93.000 pontos (ou menos);
  • Executiva: 90.000 pontos até os EUA (ou menos, utilizando precificação variável ou com upgrades para Executiva) + 135.000 pontos no trecho América do Norte x Oceania = 225.000 pontos (ou menos).

Para saber como acumular pontos no LATAM Pass, clique aqui.

Smiles (GOL)

A Smiles, programa de fidelidade da GOL, comercializa dois tipos de tarifas para emissões de passagens de companhias aéreas parceiras: award e comercial. No entanto, é nas passagens em tarifa award que encontramos os preços mais vantajosos. Estes bilhetes possuem uma disponibilidade limitada e só estão disponíveis para algumas companhias parceiras.

No caso de voos até a Nova Zelândia, o programa tem parceria com Emirates e American Airlines. Apesar da companhia americana apresentar valores da ordem de 50% do cobrado pela Emirates, a rota realizada contempla paradas nos EUA com longos layovers. Assim, serve melhor a quem já pretende passar também pelos EUA. Confira abaixo o exemplo em Classe Econômica de São Paulo (GRU) a Auckland (AKL) custando 213.700 milhas:

Para saber como acumular milhas na Smiles, clique aqui.

Azul Fidelidade (Azul)

No Azul Fidelidade, existe a possibilidade de emitir voos com pontos em companhias parceiras através do Interline Azul, agora chamado de “Azul pelo Mundo em pontos”. Para a Nova Zelândia, é possível emitir voos com a Air Canada, Emirates e United, uma vez que estas são parceiras do programa que oferecem tarifas award. No momento da elaboração desta matéria, não encontramos disponibilidade award com nenhuma dessas companhias.

Confira abaixo um exemplo em tarifa comercial com a Qatar, menor valor absoluto encontrado para a rota. Importante lembrar que a Qatar não disponibiliza assentos award no programa de fidelidade da Azul, mas a depender do custo para geração de pontos no programa pode ser uma alternativa para quem deseja emitir para essa rota, considerando que foi o menor valor encontrado.

Em alguns momentos, o Azul Fidelidade costuma disponibilizar descontos para estas emissões, o que pode deixar o custo em pontos mais baixo e, consequentemente, mais interessante.

Para saber como acumular pontos no Azul Fidelidade, clique aqui.


Resgates usando programas da Star Alliance

Os programas da Star Alliance oferecem voos envolvendo principalmente as companhias Copa, Ethiopian, United, Lufthansa, Turkish Airlines, South African Airways e SWISS. A maior vantagem em vários deles é a oportunidade de emitir voos com precificação fixa. Ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independente da data pretendida. No entanto, também são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.

Notadamente, há duas formas de se chegar à Oceania: atravessando o oceano pacífico, via Estados Unidos (pois a Qantas, que liga a América do Sul diretamente, não faz parte da Star Alliance), ou atravessando os oceanos Atlântico e Índico. Os sistemas dos programas da Star Alliance que dão preferência na montagem da primeira rota apresentam maior disponibilidade. Já em sistemas que optam pela segunda montagem, a disponibilidade costuma ser baixa ou até nula.

ConnectMiles (Copa Airlines)

O ConnectMiles precifica de forma fixa os trechos entre o Brasil e a Oceania, com o custo de 50.000 o trecho em Classe Econômica e 82.500 em Classe Executiva. No programa, é possível emitir voos com as companhias parceiras da Star Alliance, que citamos no início deste tópico, como a Azul. Dependendo da demanda, os valores podem dobrar, indo de 100.000 a 165.000 milhas.

Confira abaixo exemplo de voo de São Paulo (GRU) a Auckland (AKL) em Classe Executiva seguindo a precificação fixa de 82.500. Repare que não há repasse de taxa de combustível (YQ).

Para saber como acumular milhas no ConnectMiles, clique aqui.

MileagePlus (United Airlines)

Desde a mudança da precificação do MileagePlus, as emissões com milhas no programa passaram a ter um custo flutuante, ou seja, podendo variar para mais ou para menos. No entanto, quando a tarifa é award, o preço é fixo no sentido que todas as emissões award terão o mesmo valor, variando, é claro, de acordo com a rota. Mas isso não significa que elas não possam sofrer um aumento no médio prazo. Se isso acontecer, todas as emissões awards continuarão tendo o mesmo valor, porém um valor mais alto.

No MileagePlus, assim como no programa da Copa, é possível emitir voos tanto com as companhias parceiras da Star Alliance, quanto com a Azul. É possível encontrar emissões a partir de 60.000 milhas para Classe Econômica. Da mesma forma que o ConnectMiles, o programa também não cobra taxa de combustível (YQ).

O programa também monta cabines mistas. Confira abaixo exemplo de um voo que vai até San Francisco (SFO) em Classe Econômica com a Copa Airlines e segue até Sydney (AKL) na Executiva da Air New Zealand. O valor cobrado é de 99.000 milhas.

Para saber como acumular milhas no MileagePlus, clique aqui.

lifemiles (avianca)

O lifemiles possui uma precificação fixa por região para voos com companhias da Star Alliance. Assim, emissões do Brasil para a Oceania (o programa enquadra na região “outros”), custam 55.000 milhas o trecho em Classe Econômica e 87.500 em Executiva. O programa também sofre com a falta de disponibilidade award para rotas entre Brasil e Nova Zelândia, que, no momento desta publicação, não foi encontrada.

Para saber como acumular milhas no lifemiles, clique aqui.

Aeroplan (Air Canada)

O Aeroplan da Air Canada precifica o trecho a um valor base de 60.000 milhas em Classe Econômica e 90.000 milhas em Classe Executiva para voos entre Brasil e Oceania para distâncias de até 11.000 milhas. Acima de 11.000 milhas de distância percorrida, a precificação segue os valores de 80.000 milhas para Classe Econômica e 140.000 milhas para Classe Executiva. Confira no exemplo abaixo, como foi realizada a precificação do voo mediante a disponibilidade no Aeroplan:

Para saber como acumular pontos no Aeroplan, clique aqui.

Krisflyer (Singapore Airlines)

Já o Krisflyer, programa da Singapore Airlines, cobra apenas 74.500 milhas em Classe Econômica nos voos para a Nova Zelândia partindo do Brasil utilizando parceiras Star Alliance. Para a Classe Executiva, o valor cobrado é de 138.000 milhas. A má notícia fica por conta do programa repassar taxas de combustível de voos que partem de fora do Brasil.

O programa tem suas limitações ao traçar online a rota completa de São Paulo (GRU) a Auckland (AKL), mas, buscando individualmente os trechos, constatamos que há disponibilidade para emissão via call center. Lembrando que, ao emitir pela central de atendimento, o valor cobrado não será de 99.000 milhas (33 + 66 mil dos trechos individuais), mas 74.500.

Para saber como acumular milhas no KrisFlyer, clique aqui.

TAP Miles&Go (TAP)

O TAP Miles&Go cobra 95.000 milhas em Classe Econômica e 140.000 em Executiva com companhias parceiras. Nas emissões com algumas companhias, como Emirates, South African e Turkish, há o repasse da taxa de combustível inclusive para voos saindo do Brasil. Assim como demonstramos no programa KrisFlyer da Singapore, o programa também apresenta suas limitações ao traçar online a rota completa de São Paulo (GRU) a Auckland (AKL). No entanto, ao realizar a busca através do “Multi-city” do Miles&Go os trechos São Paulo (GRU) até Los Angeles (LAX) e Los Angeles (LAX) até Auckland (AKL) o programa apresenta a disponibilidade precificando de forma correta o trecho entre o Brasil e a Oceania. Confira abaixo o exemplo:

Para conferir o Guia Completo do TAP Miles&Go, clique aqui.


Resgates usando programas da oneworld

Os programas da oneworld oferecem voos envolvendo principalmente as companhias Iberia e British Airways. Assim como os programas da Star Alliance, muitos programas oferecem a oportunidade de emitir voos com precificação fixa. Portanto, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independente da data pretendida. No entanto, também são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.

AAdvantage (American Airlines)

No AAdvantage, não é possível montar os resgate partindo do Brasil para a Nova Zelândia utilizando de uma tabela de valores pré definidos para a rota, sendo necessário, portanto, montar “somando regiões”. Uma possibilidade é montar a a partida do Brasil para os Estados Unidos, onde, de acordo com a tabela, os valores partem de 20.000 milhas em Classe Econômica e 57.500 em Classe Executiva e em seguida adicionar o trecho entre os Estados Unidos e a Nova Zelândia, onde os valores partem de 40.000 milhas em Classe Econômica e 95.000 em Classe Executiva para voos operados pela American Airlines e companhias parceiras.

Não fosse isso, a tabela fixa de resgates com parceiros do AAdvantage cobraria a partir de 45.000 milhas entre o Brasil e o Pacífico Sul em Classe Econômica e 82.500 milhas em Executiva para rotas voado sobre o Oceano Pacífico. Veja abaixo um exemplo:

Para saber como acumular milhas no AAdvantage, clique aqui.

Privilege Club (Qatar Airways)

No Privilege Club, é possível emitir de forma online voos da Qatar Airways ou voos da British Airways com conexão em Londres (LHR). Com as demais parceiras, é possível enxergar a disponibilidade online, mas para concluir o resgate é necessário entrar em contato com a central de atendimento do programa.

O Privilege Club da Qatar Airways cobra 60.000 Avios em Classe Econômica para Auckland (AKL).

Já em Classe Executiva, a mesma rota pode ser resgatada por 120.000 Avios. Veja a seguir:

Por se tratar de um voo da própria Qatar Airways, é preferível a utilização do Privilege Club a outros que utilizam Avios, como o Executive Club ou Iberia Plus, por questões de experiência e disponibilidade. Vale lembrar que é possível transferir Avios entre os programas.

Para saber como acumular Avios no Privilege Club, clique aqui.


Resgates usando programas da SkyTeam

Os programas da SkyTeam oferecem voos principalmente envolvendo as companhias Air France, Air Europa, Delta e KLM. Aqui também existe a oportunidade de emitir voos com precificação fixa. Ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independentemente da data pretendida. No entanto, são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.

SkyMiles (Delta Airlines)

No SkyMiles, é possível realizar emissões com as companhias parceiras da SkyTeam, além de voos com a LATAM e, claro, a Delta. A Delta opera voos com destino à Nova Zelândia, sendo uma opção para emissão utilizando milhas SkyMiles, porém com precificação dinâmica. Assim como em outros programas, o SkyMiles não montou a rota partindo do Brasil até o destino final em Auckland (AKL), sendo necessário realizar as buscas trecho a trecho. Dessa forma, no nosso exemplo, o SkyMiles precificou a emissão num total de 156.500 milhas em Classe Econômica partindo do Brasil com destino à Nova Zelândia:

Para saber como acumular milhas no Delta SkyMiles, clique aqui.

Flying Blue (Air France/KLM)

O Flying Blue tem precificação flutuante para os voos com a Air France e KLM. Mesmo para parceiros, o programa não possui uma tabela oficial para resgates. Nas datas com maior disponibilidade award, o programa cobra emissões, na prática, tabeladas (piso-base). Vale registrar que a existência dessas tarifas não estão associadas, necessariamente, às datas em que há disponibilidade para parceiros, como costumam imaginar usuários menos familiarizados com o programa. O Flying Blue repassa taxa de combustível, porém não há cobrança em emissões com origem no Brasil.

O programa também não é capaz de montar diretamente a rota do Brasil à Nova Zelândia. Assim como no AAdvantage, precisamos antes montar um trecho de São Paulo (GRU) a Los Angeles (LAX) de 42.000 milhas em Classe Econômica para depois emitir a continuação até Auckland (AKL) a 44.500 milhas.

Para saber como acumular milhas no Flying Blue, clique aqui.

Flying Club (Virgin Atlantic)

O Flying Club possui uma tabela de resgate para cada companhia aérea parceira, com um preço fixo de acordo com regiões de origem e destino, assim como já observamos em outros programas, como o Iberia Plus e o Executive Club. Já para voos próprios, a Virgin dispõe de sua própria tabela de emissão também baseado de acordo com regiões, além de categorizar valores em alta ou baixa temporada (Peak e Off Peak).

O programa apresenta a mesma dificuldade dos outros em calcular rotas da América do Sul à Oceania. Assim, mesmo que haja disponibilidade de voos do Brasil aos EUA e dos EUA à Nova Zelândia, o sistema só as mostrará se buscar pelos trechos individualmente. No exemplo abaixo, o voo de São Paulo (GRU) a Los Angeles (LAX) com a LATAM sai a 37.500 milhas e o voo para Auckland (AKL) no dia seguinte com a Delta é precificado a 65.500 milhas. Apesar de altas taxas YQ serem comuns no programa, elas não apareceram em nossas buscas. No total, viajar à Nova Zelândia pelo programa teve custo total de 103.000 milhas + US$ 73,50.

Para saber como acumular milhas no Flying Club, clique aqui.


Com quais companhias podemos voar

Como visto, não há voos diretos do Brasil à Nova Zelândia. No entanto, companhias de quase todos os continentes realizam rotas para lá, inclusive partindo da América do Sul com a LATAM, que possui voo direto para Auckland a partir de Santiago no Chile, além da Qantas que opera a mesma rota. Além de Santiago, a Qantas também liga a Nova Zelândia via Austrália a cidades europeias, como Londres. Com a Emirates e Qatar é possível conectar os dois cantos do mundo através de Dubai e Doha nos voos operados pelas companhias do Oriente Médio.

A Delta e United Airlines oferecem opções voando a partir dos Estados Unidos. De lá, saem voos diretos da Qantas além da Fiji, com escala na cidade de Nadi.

Como comentamos anteriormente, para conhecer todas as rotas, recomendamos acessar a ferramenta FlightConnections. Aqui no PP, temos um guia completo sobre o assunto e você pode consultá-lo clicando aqui.


Dúvidas comuns sobre viagem para a Nova Zelândia com milhas e pontos

Agora que discutimos diversas maneiras de utilizar milhas e pontos para viajar até a Nova Zelândia, vamos resumir informações essenciais respondendo às principais perguntas que costumam surgir ao planejar uma viagem utilizando milhas e pontos. Desde a quantidade de milhas necessárias até as companhias aéreas que realizam a rota, compilamos tudo para tornar seu planejamento mais fácil. Vamos lá:

Quantas milhas são necessárias para viajar para a Nova Zelândia?

A quantidade de milhas necessárias para voar para a Nova Zelândia pode variar dependendo do programa de fidelidade que você utiliza, do tipo de cabine desejado (econômica, executiva, primeira classe), da disponibilidade de assentos e de outros fatores. Os voos para a Nova Zelândia a partir do Brasil podem exigir entre 50 e 256 mil milhas ou pontos por trecho em classe econômica, dependendo do programa escolhido, enquanto bilhetes em classes premium podem exigir uma quantidade muito superior de milhas e pontos. Com os principais programas de fidelidade brasileiros podemos encontrar o trecho em econômica por: Azul Fidelidade a partir de 256 mil pontos, Esfera a partir de 163 mil pontos, LATAM Pass a partir de 93 mil pontos, Livelo a partir de 132,4 mil pontos e Smiles a partir de 205,2 mil milhas.

Quais programas de fidelidade emitem passagem aérea para a Nova Zelândia a partir do Brasil com milhas e pontos?

É possível emitir passagens para a Nova Zelândia a partir do Brasil usando milhas e pontos de diversos programas de fidelidade, sejam eles nacionais ou internacionais como mostramos na matéria mesmo que não sejam em voos diretos. Entre os nacionais conseguimos emitir passagem para a Nova Zelândia com o Azul Fidelidade para voar com a Air Canada, Emirates e United (tarifas award); com a Smiles para voar com a American Airlines e Emirates; com o LATAM Pass para voar com a LATAM, Qantas e Qatar. Com os programas internacionais é possível com o TAP Miles&Go para voar com parceiros da Star Alliance, como a Air New Zealand e United, AAdvantage da American Airlines, Privilege Club da Qatar, KrisFlyer da Singapore Airlines e outros conforme mostramos na matéria. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de assentos e os requisitos de milhas ou pontos necessários em cada programa antes de fazer a emissão. Confira a seguir como acumular milhas e pontos nos principais programas de fidelidade nacionais:

Quais programas de fidelidade oferecem as melhores emissões com milhas e pontos para a Nova Zelândia?

Escolher o melhor programa de fidelidade para resgatar passagens para a Nova Zelândia com milhas e pontos também dependerá de vários fatores, como disponibilidade de assentos, tipo de cabine desejada, aeroportos de partida e até a facilidade na geração de milhas e pontos. Programas como o Privilege Club da Qatar Airways e o ConnectMiles e TAP Miles&Go (para voar com cias Star Alliance) geralmente oferecem boas opções de resgate para a Nova Zelândia, especialmente se você estiver interessado em voos em classe executiva ou primeira classe. Com os programas nacionais, sobretudo considerando os custos médio de geração de milhas e pontos, tanto o LATAM Pass quanto a Smiles também oferecem resgates a valores atrativos. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de assentos e os requisitos de milhas e pontos para garantir a melhor oferta possível.

Como acumular milhas e pontos para viajar para a Nova Zelândia?

Assim como para qualquer outro destino, acumular milhas para viagens à Nova Zelândia exige um planejamento estratégico prévio. Uma das primeiras etapas é se inscrever em programas de fidelidade de companhias aéreas e hotéis parceiros, aproveitando as promoções e ofertas que oferecem bônus em milhas e pontos. É fundamental também utilizar o cartão de crédito para todas as compras do cotidiano, optando por um cartão que disponha de um programa de recompensas robusto, com boas taxas de acúmulo de milhas e pontos. Além disso, é interessante ficar de olho em campanhas promocionais que ofereçam bônus em milhas ao realizar compras online, pois esses bônus podem fazer toda a diferença na hora de acumular milhas rapidamente. Para isso, basta acompanhar o PP pois diariamente divulgamos oportunidades como essas.

Uma vez acumuladas as milhas, transfira-as para o programa de fidelidade de sua escolha, preferencialmente aproveitando promoções com bônus na transferência, para garantir boas opções de resgate de voos para a Nova Zelândia. Confira a seguir o relato de uma leitora do PP no quadro “Leitor de Primeira” onde elucida bem a utilização de algumas estratégias para realizar emissão de passagens aéreas utilizando milhas e pontos para realizar uma volta ao mundo.

Quais companhias aéreas oferecem voos diretos para a Nova Zelândia?

Como visto na matéria, nenhuma companhia oferece voos diretos para a Nova Zelândia partindo do Brasil. No entanto, várias companhias aéreas oferecem voos diretos para a Nova Zelândia a partir de grandes “hubs” de conexão em outras partes do mundo. Alguns exemplos incluem as companhias Air New Zealand, LATAM, Cathay Pacific, American Airlines, Emirates, Delta Air Lines, United Airlines, Singapore Airlines, Qantas, Qatar entre outros. Essas companhias oferecem rotas diretas de várias cidades ao redor do mundo para a Auckland na Nova Zelândia. Por falar na companhia neozelandesa, confira mais detalhes das aeronaves de sua frota que contam com cabines de Primeira Classe:

Quais são os principais aeroportos de chegada na Nova Zelândia?

Os principais aeroportos de chegada na Nova Zelândia são o Aeroporto Internacional de Auckland (AKL) em Auckland, o Aeroporto Internacional de Wellington (WLG) em Wellington, o Aeroporto Internacional de Christchurch (CHC) em Christchurch, o Aeroporto Internacional de Queenstown (ZQN) em Queenstown e o Aeroporto Internacional de Dunedin (DUD) em Dunedin. Esses aeroportos são os mais movimentados e servem como principais portas de entrada para os visitantes internacionais que chegam à Nova Zelândia. Além desses, outros importantes incluem o Aeroporto Internacional de Hamilton (HLZ) em Hamilton e o Aeroporto Internacional de Napier (NPE) em Napier.

Como encontrar passagens aéreas baratas usando milhas para a Nova Zelândia?

Para encontrar passagens aéreas baratas usando milhas para a Nova Zelândia, você pode seguir algumas estratégias eficazes. Primeiramente, é importante monitorar regularmente os programas de fidelidade das companhias aéreas, sites de busca de passagens, além é claro, do PP,  para aproveitar ofertas promocionais. Além disso, fique atento aos períodos de baixa temporada e, se possível, seja flexível quanto as datas da viagem, pois isso pode influenciar significativamente o custo das passagens. Outra dica é acumular o máximo possível de milhas por meio de cartões de crédito e programas de fidelidade, buscando reduzir o custo efetivamente “pago” pela passagem. Por fim, considere utilizar milhas de programas parceiros das diferentes alianças aéreas, que podem oferecer opções mais vantajosas de resgate para a Nova Zelândia. Confira uma das oportunidades de emissão divulgada recentemente no PP fazendo-se valer da promoção de compra de pontos Livelo com transferência bonificada para o programa de fidelidade da Copa Airlines, o ConnectMiles:

Como maximizar o valor das milhas ou pontos ao viajar para a Nova Zelândia?

Para maximizar o valor das suas milhas ao viajar para a Nova Zelândia ou qualquer outro destino, é fundamental considerar a economia que essa modalidade de resgate pode proporcionar, especialmente em cabines premium. Utilizar milhas para emitir passagens aéreas muitas vezes resulta em uma economia significativa em comparação com as tarifas pagantes para os mesmos voos. Principalmente em cabines premium, como executiva e primeira classe, é possível obter um valor ainda maior das suas milhas, pois as tarifas dessas classes costumam ser substancialmente mais altas. Lembre-se de que quanto mais você aproveitar as estratégias para reduzir o custo na geração de milhas e pontos, mais valor atribuirá à sua emissão, tornando suas viagens ainda mais econômicas e vantajosas. Nesse contexto, confira a seguir uma matéria da série “Resgates de Primeira” aqui do PP, onde, no exemplo utilizado foi possível economia significativa na emissão de um voo para Auckland em Classe Executiva Qsuite da Qatar Airways:

É possível conseguir um upgrade de cabine com milhas e pontos para voos para a Nova Zelândia?

Sim, é possível obter um upgrade de classe com milhas para voos para a Nova Zelândia. No entanto, isso dependerá do programa de fidelidade utilizado para a emissão. Cada programa possui regras específicas: alguns permitem upgrades apenas para voos próprios, como Azul Fidelidade para os voos da Azul, Flying Blue da Air France/KLM e o Skywards da Emirates; outros, como o AAdvantage da American Airlines, TAP Miles&Go e KrisFlyer da Singapore, permitem até mesmo para companhias parceiras do programa. Além disso, é importante verificar a disponibilidade de assentos para upgrade e as políticas de cada programa em relação a essa modalidade de resgate.

Quais são os melhores hotéis para se hospedar na Nova Zelândia utilizando pontos de programas de fidelidade?

Se considerarmos as 05 maiores redes hoteleira do mundo, essa é a quantidade aproximada de cada uma na Nova Zelândia: Marriott – 2; IHG – 11; Accor – 45; Hilton – 7 e Hyatt – 4. Por uma questão de números e abrangência, você vai encontrar mais variedade usando as redes Accor e IHG, com uma grande variedade de preços. Escolhendo 3 melhores hotéis de cada rede para se hospedar na Nova Zelândia utilizando pontos de programas de fidelidade, deixamos como sugestão:

  • Accor – Hotel St Moritz Queenstown MGallery, SO Auckland e Movenpick Hotel Wellington
  • IHG – Crowne Plaza Queenstown, InterContinental Auckland e InterContinental Wellington
  • Hilton – Hilton Auckland, Hilton Queenstown Resort & Spa e DoubleTree by Hilton Wellington
  • Hyatt- Eichardt’s Private Hotel, Park Hyatt Auckland e The George
  • Marriott – JW Marriott Auckland e Four Points by Sheraton Auckland
Como usar pontos e milhas para economizar em hotéis na Nova Zelândia?

Já mostramos diversas vezes aqui no PP como usar pontos e milhas para economizar em hotéis pelo mundo. Confira a seguir, utilizando como exemplo o programa de fidelidade da rede Hilton, dicas de como usar pontos e milhas para economizar em hotéis na Nova Zelândia:

– Comprar pontos quando em uma das promoções que oferecem desconto de 50% ou bônus de 100%, ou que significa comprar os pontos por um custo de US$ 5,00 o milheiro:

– Caso você tenha status no programa, usar o benefício da quinta noite gratuita, ou seja reservando 5 noites, paga apena 4 com pontos e ainda não se paga taxas extras:

– Combinar os pontos (points pooling) entre as contas quando necessário:

– Por fim usar seus pontos para reservar hotéis (links), o que costuma trazer até 80% de economia:

É válido lembrar que os valores em pontos são variáveis, de hotel para hotel e entre as diferentes datas.


Confira outros textos relacionados

Quer saber como viajar para outros destinos usando milhas e pontos? Se sim, então confira os textos que temos desta série:


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Comentário

A distância entre o Brasil e a Nova Zelândia faz com que viajar para lá com milhas e pontos, assim como em passagens pagantes, tenha potencial para ser uma aventura a parte. Por vezes, é preciso emitir com companhias aéreas de alianças diferentes, que se unem através de acordos bilaterais. Por isso, não são raros os casos, em que sistemas online de programas de fidelidade apresentam certa dificuldade para montar a rota completa. Assim, talvez seja necessário contatar o call center dos mesmos para tentar otimizar sua emissão. Conforme mostramos aqui, existem diversas opções de voos e resgates para o país utilizando milhas e pontos, restando-nos apenas escolher o caminho com o melhor custo benefício possível.

Para isso, há diversos fatores a serem considerados, como as formas e os custos de geração de milhas e pontos. Considerando os custos médio de geração deste ativo, dos programas nacionais, tanto a Smiles quanto o LATAM Pass se mostram boas opções falando efetivamente de uma compra direta de milhas. Contudo, é importante considerar a facilidade de cada indivíduo em juntar pontos no programa. Neste caso, a Smiles também se mostra uma alternativa prática, devido ao fato do milheiro do programa ser o mais fácil de se obter no mercado nacional.

No que diz respeito ao uso de programas internacionais, a oneworld se destaca por apresentar com o AAdvantage e Privilege Club bons valores para realizar emissões para a Nova Zelândia, além de serem acessíveis para nós brasileiros em relação às possibilidades de acúmulo nos programas. Outro que merece destaque é o ConnectMiles da Copa, por apresentar os menores valores absolutos para a emissão de bilhetes para essa rota, tanto em Classe Econômica quanto em Classe Executiva, sendo a melhor opção entre todas as apresentadas. Aqui no PP, temos uma matéria que apresenta todas as formas possíveis de acúmulo de pontos no programa de fidelidade da Copa. Para acessá-la, clique aqui.

Por fim, para quem não está familiarizado com a YQ/YR, também conhecida como Taxa de Combustível, indicamos a leitura do nosso post “Taxa de Combustível – Análise de incidência ao redor do mundo“.

E você, já aproveitou alguma boa emissão com milhas e pontos para voar do Brasil à Nova Zelândia? Com qual programa você emitiu? Compartilhe com a gente nos comentários!

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