Como viajar para Índia usando milhas e pontos

Programas de fidelidade Tutoriais

Por Diego Bastos

A Índia é um destino fascinante na Ásia, conquistando pessoas do mundo inteiro com sua rica mistura de cores, sabores e tradições milenares. De palácios majestosos a mercados movimentados, os viajantes podem mergulhar em uma experiência cultural única. Se você está pensando em visitar esse país, vamos te ajudar a encontrar a melhor maneira de emitir uma passagem com milhas e pontos. Existem muitos programas de fidelidade que oferecem disponibilidade award para a rota e cada um deles tem possui vantagens e desvantagens. Nesta matéria, vamos te mostrar os principais programas para emitir voos com milhas e pontos para a Índia. Confira!

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Como realizar a emissão usando milhas e pontos

Para realizar uma emissão de passagem aérea para um destino específico, é essencial primeiro entender quais são as rotas disponíveis até chegar lá. Uma forma eficaz é utilizar ferramentas como o FlightConnections, que oferece uma visão abrangente das opções de voos e das companhias aéreas que operam nessas rotas.

Ao pesquisar as rotas para a Índia, por exemplo, é possível descobrir uma variedade de opções de companhias aéreas, incluindo a Air India, Air France, American Airlines, British, Emirates, Lufthansa, United Airlines, Turkish, Qatar, entre outras. A partir daí, ao considerar as possibilidades de emissão de passagem, é importante levar em conta as alianças aéreas das companhias envolvidas. Por exemplo, a Qatar faz parte da aliança oneworld, enquanto a Emirates e a LATAM, que não fazem parte de nenhuma aliança, têm parcerias bilaterais com várias companhias aéreas ao redor do mundo. Isso significa que os passageiros podem acumular milhas em programas de fidelidade associados a essas alianças, como, por exemplo, no programa LATAM Pass para voos operados pela Qatar Airways.

Nesse contexto, recomendamos a leitura das matérias a seguir, onde apresentamos os membros das principais alianças aéreas:

Com essa base de informações, você pode começar a pesquisar as possibilidades de emissão de passagem para a Índia ou qualquer outro destino, levando em consideração as parcerias das companhias aéreas e os programas de fidelidade associados.

Para facilitar, nos próximos tópicos, detalharemos as opções de emissão para a Índia usando milhas e pontos, considerando o que apresentamos acima.


Resgates usando programas nacionais

Com os programas nacionais, podemos emitir passagens com milhas e pontos apenas em voos com companhias parceiras. Para este destino específico, em todos os casos, vamos observar uma precificação dinâmica, que podem flutuar conforme a data e a disponibilidade award. 

LATAM Pass (LATAM)

A LATAM Airlines não opera voos diretos para Nova Délhi, principal “porta de entrada” da Índia, realizando, portanto, voos com conexões em alguma cidade europeia operada pela LATAM – normalmente Frankfurt ou Londres – ou em Doha no Oriente Médio, para depois seguir até a Índia, também em voo de alguma companhia aérea parceira. O resgate de passagens pode ser realizado de forma totalmente online com pontos LATAM Pass. No programa, o custo em pontos é baseado no preço da passagem em dinheiro, o que chamamos de tarifa comercial. Sendo assim, quanto mais barato estiver em dinheiro, menor será a quantidade de pontos exigidas.

No exemplo abaixo, encontramos o trecho de ida entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) com conexão em Londres (LHR) em Classe Econômica por 96.344 pontos + R$ 239,96 e o de volta com conexão também em Londres (LHR), por 96.174 + R$ 269,66. Os preços, neste caso, serão sempre menores em viagens de ida e volta.

Ainda com a LATAM é importante destacar o uso da Tabela Fixa para resgates com parceiros. Havendo disponibilidade com a Qatar, por exemplo, é possível realizar o trecho entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL), com conexão em Doha, por um valor fixo de 140.400 pontos LATAM Pass em Classe Econômica o que pode ser útil e mais econômico em períodos de maior demanda para esse destino.

Para saber como acumular pontos no LATAM Pass, clique aqui.

Smiles (GOL)

A Smiles, programa de fidelidade da GOL, comercializa dois tipos de tarifas para emissões de passagens de companhias aéreas parceiras: a Tarifa Award e Tarifa Comercial. No entanto, é nas passagens em tarifa award que encontramos os preços mais vantajosos e com baixas taxas de embarque. Estes bilhetes possuem uma disponibilidade limitada e só estão disponíveis para algumas companhias parceiras.

Com a Smiles, não existem companhias parcerias que realizem voos direto para a Índia. No entanto, é possível encontrar bilhetes awards, para viagens com conexão, com diversas companhias europeias como a Air France, KLM e Turkish Airlines além da Emirates. No momento da elaboração desta matéria, encontramos disponibilidade award apenas em voos da Air France e KLM.

Para voar com a Air France, podemos encontrar voos com conexão em Paris saindo de Fortaleza (GRU), Rio de Janeiro (GIG) ou São Paulo (GRU). Com a KLM, partindo apenas das capitais carioca e paulista com conexão em Amsterdã. Veja abaixo um exemplo em Classe Econômica com a Air France, saindo de São Paulo, pelo custo de 155.600 milhas (menor custo encontrado) o trecho para assinantes do Clube Smiles ou clientes Diamante. O preço em taxas para esta emissão com origem no Aeroporto de Guarulhos é de R$ 220,23.

Para saber como acumular milhas na Smiles, clique aqui.

Azul Fidelidade (Azul)

No Azul Fidelidade, existe a possibilidade de emitir voos com pontos em companhias parceiras através do Interline Azul, agora chamado de “Azul pelo Mundo em pontos”. Para a Índia, é possível emitir voos com a Air Canada, Emirates, Turkish e United, uma vez que estas são parceiras do programa que oferecem tarifas award. No entanto, até a publicação desta matéria, não encontramos nenhuma disponibilidade award em Classe Econômica com nenhuma dessas companhias. Veja abaixo um exemplo de emissão em Classe Executiva (tarifa award) com a Turkish, entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL). Perceba que há o repasse em taxas de R$ 1.730,36.

Em alguns momentos, o Azul Fidelidade costuma disponibilizar descontos para emissões via Azul pelo Mundo em pontos, o que pode deixar o custo em pontos mais baixo e, consequentemente, mais interessante.

Para saber como acumular pontos no Azul Fidelidade, clique aqui.


Resgates usando programas da Star Alliance

Os programas da Star Alliance oferecem voos envolvendo principalmente as companhias Lufthansa, TAP, Turkish Airlines e SWISS. A maior vantagem em vários deles é a oportunidade de emitir voos com precificação fixa, ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independente da data pretendida. No entanto, também são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.

ConnectMiles (Copa Airlines)

O ConnectMiles precifica de forma fixa os trechos entre o Brasil e a Ásia Central, com o custo de 60.000 o trecho em Classe Econômica e 97.500 em Classe Executiva. No programa, é possível emitir voos com todas as companhias parceiras da Star Alliance, além de parceiras bilaterais como a Emirates. Entretanto, emissões com a companhia dos Emirados só são possíveis via call center. Seja qual for a companhia escolhida, o custo será sempre o mesmo, dependendo apenas da disponibilidade de datas. Vale ressaltar que o programa não cobra taxa de combustível (YQ). Veja abaixo um exemplo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL), voando com a Ethiopian (com conexão em Adis Abeba) em Classe Econômica e Executiva:

Para saber como acumular milhas no ConnectMiles, clique aqui.

MileagePlus (United Airlines)

Desde a mudança da precificação do MileagePlus, as emissões com milhas no programa passaram a ter um custo flutuante, ou seja, podendo variar para mais ou para menos. No entanto, quando a tarifa é award, o preço é fixo no sentido que todas as emissões awards terão o mesmo valor, variando, é claro, de acordo com a rota. Mas isso não significa que elas não possam sofrer um aumento no médio prazo. Se isso acontecer, todas as emissões awards continuarão tendo o mesmo valor, porém, um valor mais alto.

No MileagePlus, assim como no programa da Copa, é possível emitir voos tanto com as companhias parceiras da Star Alliance, quanto com a Azul. O programa precifica a emissão em 71.500 milhas para Classe Econômica e 104.500 milhas para Classe Executiva com companhias parceiras. Da mesma forma que o ConnectMiles, o programa também não cobra taxa de combustível (YQ). Veja abaixo um exemplo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL), voando com a própria United (com conexões em Chicago e Nova Iorque) em Classe Econômica e com a companhia parceira Ethiopian Airlines em Classe Econômica e Executiva:

Para saber como acumular milhas no MileagePlus, clique aqui.

lifemiles (avianca)

O lifemiles possui uma precificação fixa para voos com companhias da Star Alliance, com custo calculado com base na região de origem e destino. Emissões do Brasil para a região Centro da Ásia, onde está a Índia, são precificadas em 75.000 milhas o trecho em Classe Econômica e 125.000 em Executiva para voos diretos. Teoricamente, os valores entre a região de origem e destino, deveriam apresentar valores fixos; no entanto, é comum o lifemiles apresentar uma leve flutuação nos valores. Além disso, voos com conexão podem ter um custo aumentado, a depender da conexão escolhida. Assim como os programas anteriores, o lifemiles também não repassa a taxa de combustível (YQ). Veja abaixo um exemplo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) em voo com conexão em Toronto:

Para saber como acumular milhas no lifemiles, clique aqui.

Aeroplan (Air Canada)

O Aeroplan da Air Canada precifica o trecho em 60.000 milhas em Classe Econômica e 100.000 milhas em Classe Executiva para voos com as companhias parceiras da Star Alliance como a Air India, por exemplo. Cabe ressaltar que o programa não cobra a desagradável taxa de combustível (YQ). Veja abaixo um exemplo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) em voo com conexão em Montreal com a Air Canada seguindo para o destino final com Air India. Observe nesse exemplo, que através de cabine mistas é possível realizar o trecho Montreal e Délhi em Primeira Classe:

Para saber como acumular pontos no Aeroplan, clique aqui.

Krisflyer (Singapore Airlines)

Já o Krisflyer, programa da Singapore Airlines, cobra 62.500 milhas em Classe Econômica nos voos partindo do Brasil para a Índia em companhias parceiras da Star Alliance. Já para a Classe Executiva, o valor cobrado é de 132.000 milhas. A má notícia fica por conta do programa repassar taxas de combustível de voos que partem de fora do Brasil. Veja o exemplo a seguir para o voo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) com a Ethiopian em Classe Econômica e Executiva:

Para saber como acumular milhas no KrisFlyer, clique aqui.

TAP Miles&Go (TAP)

O TAP Miles&GO permite emissões em voos próprios da TAP ou com parceiras. Para a Índia, só é possível emitir voos com a Emirates ou companhias da Star Alliance. Para os voos com companhias parceiras, o preço é fixo, com 95.000 milhas em Classe Econômica e 140.000 em Executiva. As emissões com algumas companhias, como a Emirates e Turkish, há o repasse da taxa de combustível inclusive para voos saindo do Brasil. Veja abaixo um exemplo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) em voo com conexão em Montreal com a Air Canada seguindo para o destino final com Air India:

Para conferir o Guia Completo do TAP Miles&Go, clique aqui.


Resgates usando programas da oneworld

Os programas da oneworld oferecem voos envolvendo principalmente as companhias Iberia e British Airways. Assim como os programas da Star Alliance, muitos programas oferecem a oportunidade de emitir voos com precificação fixa, ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independente da data pretendida. No entanto, também são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.

AAdvantage (American Airlines)

No AAdvantage, os resgates com companhias parceiras entre o Brasil e a Índia são tabelados em 60.000 milhas em Classe Econômica e 90.000 em Executiva. Havendo disponibilidade, é possível voar com a British Airways, com conexão em Londres (LHR) fazendo uso desse quantitativo. Vale lembrar que ambas British opera no Brasil nos aeroportos de São Paulo (GRU) e do Rio de Janeiro (GIG). O programa não repassa taxa de combustível. Veja abaixo exemplos do voos entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) com a British em Classe Econômica e Executiva:

milhas índia

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Para saber como acumular milhas no AAdvantage, clique aqui.

Iberia Plus 

O Iberia Plus também possui uma tabela fixa, neste caso baseado na distância percorrida entre a origem e o destino. Além disso, há uma tabela para voos da própria Iberia e tabelas publicadas para cada companhia parceira. A Iberia não opera voos com destino à Índia, restando portando realizar o trajeto com companhias parceiras da oneworld que realizam voos até Nova Délhi, principalmente, como a American Airlines, British e Qatar por exemplo. Veja abaixo um exemplo de voo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) com a British em Classe Econômica e Executiva:

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Para saber como acumular Avios no Iberia Plus, clique aqui.

Privilege Club (Qatar Airways)

No Privilege Club é possível emitir de forma online voos da Qatar Airways com conexão em Doha (DOH) ou voos da British Airways com conexão em Londres (LHR). Com as demais parceiras, é possível enxergar a disponibilidade online, mas para concluir o resgate é necessário entrar em contato com a central de atendimento do programa.

O Privilege Club da Qatar Airways cobra 40.000 Avios em Classe Econômica para Nova Délhi.

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Já em Classe Executiva, a mesma rota pode ser resgatada por 80.000 Avios. Veja a seguir:

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Para saber como acumular Avios no Privilege Club, clique aqui.


Resgates usando programas da SkyTeam

Os programas da SkyTeam oferecem voos principalmente envolvendo as companhias Air France, KLM e Delta. Aqui também existe a oportunidade de emitir voos com precificação fixa, ou seja, havendo disponibilidade em tarifa award, o custo não sofrerá alterações, independentemente da data pretendida. No entanto, são programas com milhas mais valiosas, com poucos ou até nenhum parceiro bancário no mercado nacional.

SkyMiles (Delta Airlines)

No SkyMiles é possível realizar emissões com as companhias parceiras da SkyTeam para destinos onde a Delta não opera voos. Apesar do programa não possuir uma tabela oficial para resgates, em voos com parceiras, existe uma certa estabilidade no preço das emissões no curto e médio prazo. O SkyMiles cobra 60.000 milhas em Classe Econômica nos voos para a Índia partido do Brasil. Para a Classe Executiva, o valor cobrado é de 130.000 milhas. Veja o exemplo a seguir para o voo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) com a Air France, realizando conexão em Paris (CDG) e com valores para Classe Econômica e Executiva.

milhas índia

Para saber como acumular milhas no Delta SkyMiles, clique aqui.

Flying Blue (Air France/KLM)

O Flying Blue tem precificação flutuante para os voos com a Air France e KLM. Mesmo para parceiros, o programa não possui uma tabela oficial para resgates. Nos voos próprios, com precificação dinâmica, os valores variam conforme a demanda para o voo. Nas datas com maior disponibilidade award, o programa cobra emissões, na prática, tabeladas (piso-base). Vale registrar que a existência dessas tarifas não estão associadas, necessariamente, às datas em que há disponibilidade para parceiros, como costumam imaginar usuários menos familiarizados com o programa. O Flying Blue repassa taxa de combustível, porém não há cobrança em emissões com origem no Brasil.

Veja abaixo um exemplo em Classe Econômica com a Air France para a Índia partindo do aeroporto de São Paulo (GRU). Vale lembrar que a companhia também opera voos com origem nos aeroportos do Rio de Janeiro (GIG) e Fortaleza (FOR).

milhas índia

E abaixo, um exemplo em Classe Executiva entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL) com com companhias parceiras, Air Europa e ITA Airways:

milhas índia

Para saber como acumular milhas no Flying Blue, clique aqui.

Flying Club (Virgin Atlantic)

O Flying Club possui uma tabela de resgate para cada companhia aérea parceira, com um preço fixo de acordo com regiões de origem e destino, assim como já observamos em outros programas, como o Iberia Plus e o Executive Club. Já para voos próprios, a Virgin dispõe de sua própria tabela de emissão também baseado de acordo com regiões, além de categorizar valores em alta ou baixa temporada (Peak e Off Peak). Especialmente, partindo do Brasil com destino à Índia, o Flying Club está precificando o resgate em 32.000 pontos para Classe Econômica com a Air France, o que pode ser considerado um bom resgate. Repare que dessa vez há um repasse considerável de taxas. Confira abaixo o exemplo para um voo entre São Paulo (GRU) e Nova Délhi (DEL):

milhas índia

Para saber como acumular milhas no Flying Club, clique aqui.


Quais companhias podemos voar

Para chegar à Índia não existem voos diretos partido do Brasil. No entanto, é possível chegar a esse destino realizando conexões em diversas cidades do Canadá, Estados Unidos, Europa, África e Oriente Médio partindo do Brasil. Assim, podemos voar com milhas para Nova Délhi via Estados Unidos com a American Airlines ou United, Europa pela Air France (com conexão em Paris), British (Londres), Lufthansa (Frankfurt), e KLM (Amsterdã). Da África, é possível fazer conexão em Adis Abeba com a Ethiopian.

Do Oriente Médio, a maioria das companhias possuem voos para a Índia. No entanto, o caminho até as cidades de seus hubs possuirá valores em milhas, via de regra, mais elevados do que indo via Estados Unidos ou Europa. Através dessa rota, é possível conectar via Dubai, em voos com a Emirates ou via Doha, com a Qatar Airways, esta última, inclusive, apresentando bons valores para emissão.

Quanto aos programas nacionais, também é possível utilizar o LATAM Pass para voar com pontos para a Índia, aproveitando alguma conexão na Europa ou mesmo no Oriente Médio com sua parceira Qatar Airways. No entanto, dado o caráter dinâmico das tarifas do programa, encontrar passagens para Nova Délhi em valores promocionais é exceção. Embora emissões em caráter de oportunidade sejam possíveis, a imprevisibilidade do programa quanto às tarifas para a rota faze com que seu planejamento seja melhor otimizado utilizando outros meios.

Para conhecer todas as rotas, recomendamos acessar a ferramenta FlightConnections. Aqui no PP, temos um guia completo sobre o assunto e você pode consultá-lo clicando aqui.


Dúvidas comuns sobre viagem para a Índia com milhas e pontos

Agora que discutimos diversas maneiras de utilizar milhas e pontos para viajar até a Índia, vamos resumir informações essenciais respondendo às principais perguntas que costumam surgir ao planejar uma viagem utilizando milhas e pontos. Desde a quantidade de milhas necessárias até as companhias aéreas que realizam a rota, compilamos tudo para tornar seu planejamento mais fácil. Vamos lá:

Quantas milhas são necessárias para viajar para a Índia?

A quantidade de milhas necessárias para voar para a Índia pode variar dependendo do programa de fidelidade que você utiliza, do tipo de cabine desejado (econômica, executiva, primeira classe), da disponibilidade de assentos e de outros fatores. Os voos para a Índia a partir do Brasil podem exigir entre 32 e 155 mil milhas ou pontos por trecho em classe econômica, dependendo do programa escolhido, enquanto bilhetes em classes premium podem exigir uma quantidade muito superior de milhas e pontos. Com os principais programas de fidelidade brasileiros podemos encontrar o trecho em econômica por: Azul Fidelidade a partir de 215 mil pontos, Esfera a partir de 106,15 mil pontos, LATAM Pass a partir de 96,3 mil pontos, Livelo a partir de 63,3 mil pontos e Smiles a partir de 155,6 mil milhas.

Quais programas de fidelidade emitem passagem aérea para a Índia a partir do Brasil com milhas e pontos?

É possível emitir passagens para a Índia a partir do Brasil usando milhas e pontos de diversos programas de fidelidade, sejam eles nacionais ou internacionais, mesmo que não sejam em voos diretos. Entre os nacionais, conseguimos emitir passagem para a Índia com o Azul Fidelidade para voar com a Emirates, Turkish e United; com a Smiles para voar com a American Airlines, Air France, Turkish, entre outras; com o LATAM Pass para voar com a Lufthansa e Qatar. Com os programas internacionais, é possível com o TAP Miles&Go para voar com parceiros da Star Alliance, como a Air India, AAdvantage da American Airlines, Privilege Club da Qatar, KrisFlyer da Singapore Airlines e Flying Blue da Air France/KLM e outros conforme mostramos na matéria. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de assentos e os requisitos de milhas ou pontos necessários em cada programa antes de fazer a emissão. Confira a seguir como acumular milhas e pontos nos principais programas de fidelidade nacionais:

Quais programas de fidelidade oferecem as melhores emissões com milhas e pontos para a Índia?

Escolher o melhor programa de fidelidade para resgatar passagens para a Índia com milhas e pontos também dependerá de vários fatores, como disponibilidade de assentos, tipo de cabine desejada, aeroportos de partida e até a facilidade na geração de milhas e pontos. Programas como o Privilege Club da Qatar Airways e o ConnectMiles e TAP Miles&Go (para voar com cias Star Alliance) geralmente oferecem boas opções de resgate para a Índia, especialmente se você estiver interessado em voos em Classe Executiva ou Primeira Classe. Com os programas nacionais, sobretudo considerando os custos médio de geração de milhas e pontos, tanto o LATAM Pass quanto a Smiles também oferecem resgates a valores atrativos. No entanto, é importante verificar a disponibilidade de assentos e os requisitos de milhas e pontos para garantir a melhor oferta possível.

Como acumular milhas e pontos para viajar para a Índia?

Assim como para qualquer outro destino, acumular milhas para viagens para a Índia exige um planejamento estratégico prévio. Uma das primeiras etapas é se inscrever em programas de fidelidade de companhias aéreas e hotéis parceiros e utilizar o cartão de crédito para todas as compras do cotidiano, optando por um cartão que disponha de um programa de recompensas com bom acúmulo de milhas e pontos. Além disso, é interessante ficar de olho em campanhas promocionais que ofereçam milhas a cada real gasto em compras online; para isso, basta acompanhar o PP porque diariamente divulgamos oportunidades como essas.

Uma vez acumuladas as milhas, transfira-as para o programa de fidelidade de sua escolha, preferencialmente aproveitando promoções com bônus na transferência, para garantir boas opções de resgate de voos para a Índia. Confira a seguir o relato de uma leitora do PP no quadro “Leitor de Primeira” onde elucida bem a utilização de algumas estratégias para realizar emissão de passagens aéreas utilizando milhas e pontos para realizar uma volta ao mundo.

Quais companhias aéreas oferecem voos diretos para a Índia?

Como visto na matéria, nenhuma companhia oferece voos diretos para a Índia partindo do Brasil. No entanto, várias companhias aéreas oferecem voos diretos para a Índia a partir de grandes “hubs” de conexão em outras partes do mundo. Alguns exemplos incluem a Air India, Cathay Pacific, American Airlines, Air France, Emirates, United Airlines, British Airways, Lufthansa, Singapore Airlines, entre outros. Essas companhias oferecem rotas diretas de várias cidades ao redor do mundo para destinos na Índia, como Nova Délhi, Mumbai e outras cidades do país.

Quais são os principais aeroportos de chegada na Índia?

Os principais aeroportos de chegada na Índia são o Aeroporto Internacional Indira Gandhi (DEL) em Nova Delhi, o Aeroporto Internacional Chhatrapati Shivaji Maharaj (BOM) em Mumbai e o Aeroporto Internacional Kempegowda (BLR) em Bangalore. Esses aeroportos são os mais movimentados e servem como principais portas de entrada para os visitantes internacionais que chegam à Índia. Além desses, outros importantes incluem o Aeroporto Internacional Rajiv Gandhi (HYD) em Hyderabad e o Aeroporto Internacional Netaji Subhas Chandra Bose (CCU) em Kolkata.

Como encontrar passagens aéreas baratas usando milhas para a Índia?

Para encontrar passagens aéreas baratas usando milhas para a Índia, você pode seguir algumas estratégias eficazes. Primeiramente, é importante monitorar regularmente os programas de fidelidade das companhias aéreas, sites de busca de passagens, além, é claro, do PP  para aproveitar ofertas promocionais. Além disso, fique atento aos períodos de baixa temporada e, se possível, seja flexível quanto as datas da viagem, pois isso pode influenciar significativamente o custo das passagens. Outra dica é acumular o máximo possível de milhas por meio de cartões de crédito e programas de fidelidade, buscando reduzir o custo efetivamente “pago” pela passagem. Por fim, considere utilizar milhas de programas parceiros das diferentes alianças aéreas, que podem oferecer opções mais vantajosas de resgate para a Índia.

Como maximizar o valor das milhas ou pontos ao viajar para a Índia?

Para maximizar o valor das suas milhas ao viajar para a Índia ou qualquer outro destino, é fundamental considerar a economia que essa modalidade de resgate pode proporcionar, especialmente em cabines premium. Utilizar milhas para emitir passagens aéreas muitas vezes resulta em uma economia significativa em comparação com as tarifas pagantes para os mesmos voos. Principalmente em cabines premium, como Executiva e Primeira Classe, é possível obter um valor ainda maior das suas milhas, pois as tarifas dessas classes costumam ser substancialmente mais altas. Lembre-se de que quanto mais você aproveitar as estratégias para reduzir o custo na geração de milhas e pontos, mais valor atribuirá à sua emissão, tornando suas viagens ainda mais econômicas e vantajosas. Nesse contexto, confira a seguir uma matéria da série “Resgates de Primeira” aqui do PP, onde, no exemplo utilizado foi possível economia significativa na emissão de um voo para Nova Déli em Classe Executiva com a companhia Virgin Atlantic:

É possível conseguir um upgrade de cabine com milhas e pontos para voos para a Índia?

Sim, é possível obter um upgrade de classe com milhas para voos para a Índia. No entanto, isso dependerá do programa de fidelidade utilizado para a emissão. Cada programa possui regras específicas: alguns permitem upgrades apenas para voos próprios, como Azul Fidelidade para os voos da Azul, Flying Blue da Air France/KLM e o Skywards da Emirates; outros, como o AAdvantage da American Airlines, TAP Miles&Go e KrisFlyer da Singapore, permitem até mesmo para companhias parceiras do programa. Além disso, é importante verificar a disponibilidade de assentos para upgrade e as políticas de cada programa em relação a essa modalidade de resgate.

Quais são os melhores hotéis para se hospedar na Índia utilizando pontos de programas de fidelidade?

Se considerarmos as 05 maiores redes hoteleira do mundo, essa é a quantidade aproximada de cada uma na Índia: Marriott – 10; IHG – 53; Accor – 53; Hilton – 26 e Hyatt – 51. Por uma questão de números e abrangência, você vai encontrar mais variedade usando as redes Hilton e IHG, com uma grande variedade de preços. Escolhendo 3 melhores hotéis de cada rede para se hospedar na Índia utilizando pontos de programas de fidelidade, deixamos como sugestão:

  • Accor – Raffles Udaipur, Novotel Mumbai Juhu Beach e Novotel Chennai Chamiers Road;
  • IHG – Six Senses Fort Barwara, Six Senses Vana e InterContinental Dhaka;
  • Hilton – DoubleTree by Hilton Gurugram Baani Square, Hilton Shillim Estate Retreat & Spa e Conrad Pune
  • Hyatt- Grand Hyatt Kochi Bolgatty, Hyatt Regency Pune & Residences e Alila Fort Bishangarh
  • Marriott – JW Marriott Bengaluru Prestige Golfshire Resort & Spa, JW Marriott Mumbai Juhu e JW Marriott Hotel Pune
Como usar pontos e milhas para economizar em hotéis na Índia?

Já mostramos diversas vezes aqui no PP como usar pontos e milhas para economizar em hotéis pelo mundo. Confira a seguir, utilizando como exemplo o programa de fidelidade da rede Hilton, dicas de como usar pontos e milhas para economizar em hotéis na Índia:

– Comprar pontos quando em uma das promoções que oferecem desconto de 50% ou bônus de 100%, ou que significa comprar os pontos por um custo de US$ 5,00 o milheiro:

– Caso você tenha status no programa, usar o benefício da quinta noite gratuita, ou seja reservando 5 noites, paga apena 4 com pontos e ainda não se paga taxas extras:

– Combinar os pontos (points pooling) entre as contas quando necessário:

– Por fim usar seus pontos para reservar hotéis (links), o que costuma trazer até 80% de economia:

É válido lembrar que os valores em pontos são variáveis, de hotel para hotel e entre as diferentes datas.


Confira outros textos relacionados

Quer saber como viajar para outros destinos usando milhas e pontos? Se sim, então confira os textos que temos desta série:


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Comentário

Como falamos no início da matéria a Índia destaca-se como um dos destinos mais fascinantes e desejados da Ásia, atraindo visitantes de todas as partes do globo. Conforme mostramos aqui, existem diversas opções de voos e resgates para o país utilizando milhas e pontos, restando-nos apenas escolher o caminho com o melhor custo benefício possível.

Para isso, há diversos fatores a serem considerados, como as formas e os custos de geração de milhas e pontos. Considerando os custos médio de geração deste ativo, dos programas nacionais, tanto a Smiles quanto o LATAM Pass se mostram boas opções falando efetivamente de uma compra direta de milhas. Contudo, é importante considerar a facilidade de cada indivíduo em juntar pontos no programa. Neste caso, a Smiles também se mostra uma alternativa prática, devido ao fato do milheiro do programa ser o mais fácil de se obter no mercado nacional.

No que diz respeito ao uso de programas internacionais, a oneworld se destaca por apresentar com o AAdvantage e Privilege Club bons valores para realizar emissões para a Índia, além de serem acessíveis para nós brasileiros em relação às possibilidades de acúmulo nos programas. Outro que merece destaque é o Flying Club por apresentar os menores valores absolutos, sendo a melhor opção entre todas as apresentadas – mesmo que, neste caso, não seja um voo direto. No entanto, é importante considerar que as possibilidades de acumular pontos no programa são mais limitadas, uma vez que não há parceiros bancários no Brasil. Aqui no PP, temos uma matéria que apresenta todas as formas possíveis de acúmulo de pontos no programa de fidelidade da Virgin. Para acessá-la, clique aqui.

Por fim, um ponto sempre válido a ser considerado é que determinados programas aplicam altas taxas YQ. Em muitos casos, por ultrapassarem os quatro dígitos para emissão em Classe Executiva, pode ser mais vantajoso investir em programas que não as cobram. Para quem não está familiarizado com o conceito da Taxa de Combustível, indicamos a leitura do nosso post “Taxa de Combustível – Análise de incidência ao redor do mundo“.

E você, já aproveitou alguma boa emissão com milhas para voar do Brasil a Índia? Com qual programa você emitiu? Compartilhe com a gente nos comentários!

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